Faz-se tarde, eu, acabado de chegar e a noite tarde, faz-se tao tarde. Tarde para aqui, este sitio, para mim, para mim tao cedo se faz a noite, cedo demais ate. Nao porque eu seja um bicho da noite (do mato talvez), uma coruja que caca de noite, vive de noite e na escuridao encontra a luz e a visao. Mas sim porque gosto da ideia de ser tarde, de me sentir cansado, estafado e pronto a dormir. A minha mente assim o pede, o corpo assim o procura, o eterno estado de ser tarde, cansado. E continua a fazer-se tarde e tao cedo.
Chego e abro a cancela, pesada, de ferro negro com o numero duzentos e nove em ferro mas branco, pintado so. Abro a cancela com esforco e logo tudo se abre. E nada. Abro a outra, de madeira e leve, podre de humida e ainda de pe, assim a abro com um pontape e logo tudo se abre, com violencia. E nada. Abro a porta, esta com a chave, trancada em proteccao a casa minha, branca e pesada, trancada e aberta, abro-a e tudo se abre. E nada. Por fim, a porta do quarto, de madeira e levezinha levezinha. Rodo a macaneta (adoro esta palavra - macaneta) e a tudo se abre. E nada.
Entro no quarto com o cha na mao, na outra vai ficar o bafo do fumo passados uns segundos, re-acendidos com cheiros de benzina. E tudo. E nada. Eu fechado por dentro a sete chaves, e tudo. E nada.
Assim deito-me, desabafo da maneira que mais me faz cansar, a antiga. Desabafo e durmo para uma noite replecta de viagens ate aos confins do mundo. Nao sei se e por causa do Freud, se por minha causa, se por causa de alguem ou ninguem. Mas nas ultimas noites, O sono e tudo menos sossegado, viro-me e reviro-me. E tudo, E nada.
Adormeco para despertar no outro mundo.
Chego e abro a cancela, pesada, de ferro negro com o numero duzentos e nove em ferro mas branco, pintado so. Abro a cancela com esforco e logo tudo se abre. E nada. Abro a outra, de madeira e leve, podre de humida e ainda de pe, assim a abro com um pontape e logo tudo se abre, com violencia. E nada. Abro a porta, esta com a chave, trancada em proteccao a casa minha, branca e pesada, trancada e aberta, abro-a e tudo se abre. E nada. Por fim, a porta do quarto, de madeira e levezinha levezinha. Rodo a macaneta (adoro esta palavra - macaneta) e a tudo se abre. E nada.
Entro no quarto com o cha na mao, na outra vai ficar o bafo do fumo passados uns segundos, re-acendidos com cheiros de benzina. E tudo. E nada. Eu fechado por dentro a sete chaves, e tudo. E nada.
Assim deito-me, desabafo da maneira que mais me faz cansar, a antiga. Desabafo e durmo para uma noite replecta de viagens ate aos confins do mundo. Nao sei se e por causa do Freud, se por minha causa, se por causa de alguem ou ninguem. Mas nas ultimas noites, O sono e tudo menos sossegado, viro-me e reviro-me. E tudo, E nada.
Adormeco para despertar no outro mundo.
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