Tuesday, 29 April 2008

25th of April!



Dito em inglês esta data não tem muoto significado pois não? Eu acho que tem, para mim, para nós, portugueses esta data tem significado em qualquer lingua, tive noção disso pelas vezes que repeti esta data em inglês.
Este fim de semana, fartei-me, fartei-me não que nunca me farto mas repeti e repeti, sempre com o mesmo prazer o porquê desta data tão importante em Portugal. O Michael já a conhecia, está a estudar Ciências Politicas e como tal também estudou um pouco da história Politica Portuguesa. Ele foi um dos ouvintes, outros mais vieram. Se gostaram ou não, não o sei. De certo que não fui o mais preciso possivel mas alguma coisa de Portugal dei a outros que não Portugueses. Senti-me satisfeito, afinal, Erasmus não é só receber, é dar as nossas raizes a outros, é mostrar os nossos a outros. Contar e mostrar como o NOSSO é.
Quanto ao vinte e cinco de Abril de 1974, comemorado este ano pelos seus trinta e quatro anos, realmente não é o que deveria ser. O Português vê Portugal a ir-se abaixo, queixa-se e pede um Salazar. Terão as pessoas noção desse pedido? Só um pouco. Eu não tenho nenhuma noção que o mundo em que nasci já livre era. Vale a pena tentar conhecer o outro mundo Português para depois, e sim, depois poder fazer um juizo. Seremos nós capazes de abrir mão de uma liberdade como a que temos hoje só para que os números sejam positivos? Não, eu não sou. Talvez por isso que esteja com ideias de usar bigode. Um regresso ao passado, uma homenagem para aqueles que construiram a nossa liberdade de hoje.
O vinte e cinco de Abril de hoje, deve ser comemorado em homenagem com aqueles que a liberdade nos trouxeram e com a reflexão do pais que temos. Eu cada vez mais acabo por pensar que os números não são realmente tudo. Temos um pais que não sabemos valorizar, um pais que depois destas minhas viagens cada vez valorizo mais, um pais que amo, uma história que me/nos constrói.
Portugal Portugal, de que é que estás à espera! (para veres aquilo que és, para festejares aquilo que és)


EU NÃO SOU COMUNISTA!

Tuesday, 22 April 2008

moustache!

Pois é, andei a ler umas coisas e ronda, mas só mesmo em questão de boatos que o bigode está (novamente) em fase crescente. Deixem que o povo se habitue novamente a ver os pêlos sobre o lábio superior e podem contar com o Gil de bigode, se bem que já ando a pensar nisso. Só para experimentar, assim na brincadeira. Eu sou um fã incondicional do bigode. Do bigodão ou do pequeno, só assim de pelinhos. MAs penso seriamente em deixar crescer o dito. ai ai ui!
É a puta da loucura.


Time takes a cigarette, puts it in your mouth
You pull on your finger, then another finger, then your cigarette
The wall-to-wall is calling, it lingers, then you forget
Oh, you're a rock 'n' roll suicide

Back in London (but not yet)

Como o prometido é devido, ou de vidro, ou o raio que o valha que nunca sei como é afinal o prometido, mas porque prometido foi e prometido será que esta é uma promessa a cumprir até deixar de respirar, pelo menos sem auxilio, Sexta - feira, vinte e cinco de abril volto a Londres. E que melhor cidade para festejar a revolução dos cravos, ou dos capitães? Que mais capitães do que cravos. Vamos lá à cidade que supostamente é das cidades mais livres, assim o é. Fica a a penosa ideia de não se fumar um cigarro com uma bela de uma loura na mão (as outras ao lado vão ser morenas e mãe e irmã respectivamente) sem apanhar um frio de estalar articulações. Demências minhas.
Mas o que deve mesmo ficar a reter, sem querer ser arrogante, ou mesmo querendo arrogante ser, sexta - feira pelas oito e meia da matina lá vou eu no normal branco autocarro em direcção (ou direção?) a Londres.
Love you London!
Falta uma, a derradeira companhia que família é perfeito, que perfeito seria com o resto da família, e a outra a acompanhar, que ideia mais arrepiante e mais agradável de se ter.

Agora é a vez da Amália!!


Canta minha Puta, canta que tu sabes cantar caralho!

Esta foi a frase de um senhor uma certa vez aosom da Amália. Se era puta ou não, não o sei dizer, uns dizem que sim, outros que não. Mas caralho, que ela cantava cantava!!

Acho que me vou deitar pá.

Monday, 21 April 2008

A votação

São quase cinco da matina e estou em Londres. Voçes pensam, é pá, em Londres, altamente, aquele gajo anda sempre em Londres, alta festa, alta cidade, do melhor.
Mas não, enganam-se, estou em Londres mas no aeroporto a passar uma grandiosa noite de... Monotonia, sim, isso mesmo, aborrecida, xata, do pior mesmo. E estou aqui porque tenho de esperar pelo autocarro que dentro de uam hora deve estar para sair. E estou aqui porque tive de fazer uma visita relâmpago a Portugal por motivos menos agradáveis. Mas não é para falar disso que aqui vim.
Primeiro, vim aqui porque tenho internet no aeroporto, não grátis que poucos conhecem essa palavra maspela módica quantia de três libras e 50 pences por vinte e quatro horas, não seguidas, que assim até compensa.
Segundo, vim aqui porque já vi dois filmes (dos mis estúpidos que vi até hoje), vi metade dos sketches do gato fedorento, incorrigiveis inclusive (a continuar na estupidez), li três vezes os jornais (menos os desportivos que a estupidez tem limites), bebi três chãs, dois cafés, comi uma sandes e fumei uns quantos cigarros e continuo com tempo. Como a estupidez marcou a noite, cá tinha eu que cá vir. Desta para falar sobre a votação ai do lado esquerdo (que por ventura já acabou à vários dias e eu só agora reparei - não distraido, mas sim desatento) .
Gostava de começar a dizer que a votação foi extremamente positiva:
- dezanove votos, provavelmente cinco pessoas votaram várias vezes, mas gosto de pensar que foram efectivamente dezanove pessoas a votar, o que quer dizer que dezanove pessoas visitaram o blog, metade delas já fizeram ou estão a fazer erasmus, por isso devem ter cá vindo parar quando procuravam coisas no google para matar saudades dos tempos erasmus. A outra metade devem ter sido pessoas que vieram cá parar porque procuravam palavras porcas no google, o que eu utilizo em quantidade no blog, normal.
- Mas apesar disto nem tudo são desgostos, um voto em que por causa DESTE blog, começou a pensar em fazer erasmus. O meu obrigado pela caridade. Senão foi caridade mas sincero o voto, então aconselho-o a voltar para a escola e aprender a ler porque só lê isto quem escreve igual ou pior a mim.
- cinco pessoas extremamente realistas que dizem que já tinham pensado em erasmus antes desta "porcaria de blog". Os meus parabéns pelo pensamento muito à frente de pensarem em fazer erasmus, a minha força toda está convosco. Porcaria de blog, vá lá, podem ser porcaria as letras e as palavras mas as fotos em que eu apareço são de uma beleza tal que é impossivel ficar indiferente. Mesmo sendo em erasmus, mesmo estandode olhos fechados na maioria das vezes e mesmo que eu não me lembre da maioria das fotos.
- Um voto que me deixa triste, e mais triste fico em pensar na pessoa que votou que nunca sequer pôs a hipótese de fazer erasmus e que nucna a vai colocar mesmo depois de ler ester beautiful blog. Existem coisas na vida e existem outras coisas na vida. Opções são opções.
- Três votos a dizer que não pensam em erasmus porque eu provavelmente só digo merda. É verdade, mas mesmo assim nãose deixem influenciar pelo que digo, olhem para as fotos que valem mais do que mil palavras (se forem das minhas palavras provavelmente valem mais do que quinhentas mil).
- Continuo a "bloggar" (que palavra tão feita, dá-me mais gosto dizer puta que pariu esta merda do que "bloggar") até ao fim, do erasmus pelo menos.
Obrigado a todos pela vossa opinião, não que ela conte muito para mim já que sou um senhor das minhas ideias, não abro mão delas e não estou disponivel para ouvir as vossas. Se um dia eu me candidatar a primeiro ministro, votem em mim (se quiserem uma ditadura ainda mais rigída do que a ditadura de Salazar).
Gil Bastos - THE RockStar
p.s. Se duvidarem, perguntem ao Karioka sobre as minhas calças.

Wednesday, 16 April 2008

a melhor piada de sempre...

Disse o José Estebes uma vez (para quem não sabe uma personagem nortenha que o Herman fazia):

- Os árbitros em Portugal que eram vistos como Bois Pretos, hoje em dia passaram a ser vistos no Elefante Branco.

Volta Herman que estás perdoado.
Só para dizer que esta boca tem prai uns quinze anos. Acham que continua actual? hum....

Absolut no comment, que se me dá para começar a falar do futebol Português, bem que não saia mais daqui e hoje é dia de adiantar serviço. IC sempre no topo.

Tuesday, 15 April 2008

palavras soltas

Queria vir aqui e dizer algo, custa-me quando me ausento daqui. Fiquei com a impressão de que alguns doidos varridos ainda cá vêm ler as bacoradas que mando para o ar. Por isso custa, por isso e por mim que adoro mandar bacoradas para o ar.
Acendi um cigarro, fiz uma pequena playlist no windows media player, que vai desde gun's, queen, radiohead, mariza, madredeus, camané a outros.
E, depois do ritual de preparação, apercebi-me que não tenho ideias para escrever. Podia falar do Berlusconi que ao que parece anda na maior. Sobre o meu caro Lobo Antunes que num estilo diferente continua a fascinar com as palavras, podia falar do Tibete, mas já falei, podia falar do frio que cá está mas não interessa a ninguém, podia falar de muita coisa, nada interessa, tudo interessa. Para agora não quero pensar neste tipo de coisas. Podia falar de mim, que tal? Podia falar dos meus, ainda melhor. Podia dizer que tive cá dois companheiros de viagem no fim de semana que passou, karioka (Hugo) e o Vilaça (Ricardo) dois companheiros que pela Polónia andam. Vieram cá cinco dias, o meu desleixo fez com que acabassemos por não sair de Sheffield e a eles tenho que pedir as mais respeitosas e sentidas desculpas. Ficamos com o plano de viagem a passar principalmente pela noite. Não está mal que um gajo é novo e também quer disso. E continuo a poder falar de muitas coisas. Podia falar das minhas calças nova. Bonitas, British Style. Sempre gostei do estilo, perdi a cabeça e agora sou de um género punk/rock. Podia colocar aqui fotos e tudo seria mais fácil, para voçes que eu cá sou malandro para as fotos. Uma imagem pode valer mais do que mil palavras diz o ditado, mas as palavras são mais cruas e sinceras, verdadeiras e mais mentirosas, gosto das palavras.
Às vezes pergunto-me se a engenharia é o lugar que deveria estar, porque não uma história que não estória, para contar as histórias dos mundos, porque não um jornalismo para contar os presentes, porque não nada e só eu, livre e de mochila às costas. Porque não imaginação e letras só, a fazer palavras. Fica-me bem engenharia e eu também fico bem nela. Cá estou.
Como estas palavras não têm sentido nenhum ou mesmo algum, vou dormir, não parvinho como gostava que não ouve ignição para isso, não realizado que o trabalho ainda não está todo finalizado, não feliz puro que a companhia desejada não está, não nada. Vou apenas dormir que estou cansado. Cansado de escrever, não isto mas outras coisas, oficiosas. Vou dormir assim, simples e só eu, esperançado que os sonhos desejados cheguem.
Intés!

Monday, 14 April 2008

I am a RockStar!!!!

I have the style, i have the love, i have the life.. i just need a voice.. ;)

Agora a sério.. a melhor compra de todo o sempre.. as calças da moda... Pelo menos a minha...

Wednesday, 9 April 2008

Uma restea de esperança ou o fim total?

Free Tibete



Depois de uma pequena passagem pelos tradicionais jornais de informação portugueses, em versão online claro está, eis que uma restea de esperança. Depois de Londres e Paris, eis que agora em São Francisco, o próximo destino da tocha olimpica, as vozes caladas se fazem ouvir. Tibete, um pais que já não o é, uma cultura que querem fazer desaparecer, um povo que querem matar. Já à muito que ouço falar do real genocídio que por aquelas montanhas se vai fazendo. Nunca o compreendi. Porque invadiu a China, aquele pedaço de paraiso, perdido no meio das maiores montanhas do mundo, onde apenas pobres agricultores e pastores, monges e rezadores se fazem existir? Se fazem viver mesmo que por vezes acredito que aqueles que por lá andam sabem realmente o significado da vida. Porque invadiua China, enorme, rico e ceio de pobres, aquele recanto de mundo? Qual será o verdadeiro interesse? Nunca o percebi embora algumas ideias vou tentando elaborar. O mundo sempre se calou, como sempre faz quando genocidio, que palavra esta só por existir já assusta, se faz acontecer. Em África já nos habituamos a ouvir, e a seguir dá o resultado da bola e logo nos esquecemos, por paises asiáticos, não em menos número existe a palavra genocidio mas muito menos baladada entre nós, os paises ocidentais, os paises "civilizados" por amor de Deus, de Buda, de Alá, de Jehova, por amor de todos em que se acredita e todos aqueles em que ninguém acredita. Já se faz tempo, civilização não existe no mundo que corre, com toda a informação que existe não existe civilização. Digam-me a mim que sou todo de ouvidos que paises civilizados assinam acordos Lisboetas com assassinos de milhões? Que paises civilizados vê genocidios e continua em diálogos para o desporto de verão com aquele que todos mata? Jogos Olimpicos? Que é isso à beira daqueles que sendo pobres, vivendo na simplicidade, pacificamente são mesmo assim chacinados às mão de ditadores socialistas, hahahahaha, e exércitos de paz?

Admiro muito e muito sinceramente o Dalai Lama, é aquele que vê o seu povo morrer e mesmo assim é o primeiro a apoiar o grande evento do pais que os seus mata. Fossemos todos como ele e de certeza seria um mundo de paz, não rico, não pobre, apenas de paz. Seriamos nós capazes de sacrificar todas as nossas regalias para um paz? Mesmo sendo esta utopica?

Serão estes jogos um sucesso? Se forem, uma vergonha para o mundo "civilizado" que em tudo apoiou/apoiará para que isso aconteça. Senão forem, uma vergonha para a paz que são jogos acabados em violência e (mais) pessoas inocentes a morrer quando os verdadeiros sanguinários continuam escondidos por detrás de cidades proibidas e "sagradas", escondidos por detrás de muros, no conforto da sua segurança e no quetinho da merda que construiram à custa doutrem.


Este será para sempre o simbolo dos jogos de Pequim.

E esperemos que apenas por Tibete!

Ou então, o mundo "civilizado" poderá deixar de o ser, pelo menos como o conhecemos.

`

Que as montanhas que nunca foram presas e nunca serão, sejam novamente a casa de um povo que já foi livre mas que já não o é.

e cá volto eu...

Bem depois de uma pequena ausência, vá lá não foi assim tão grande e para ser sincero se fosse maior também não me importava. Três semanas por Portugal, uma de ambientação, outras duas de festa pura, foi um tal de matar saudades, pessoas, cores, cheiros, sabores, lugares, animais e tudo o mais afim. Grandes férias estas. Tiveram direito ainda a quatro visitas de meus erasmus amigos. O Ahmed e o Fatih que por lá passaram duas noites, uma em Aveiro, outra no Porto. A Delphine e o Michael que por lá uma semana andaram. Passagem (obrigatória) por Cesar, Porto, Lisboa, Braga. Até praia ouve pelo meio, não era para menos com o tempinho que andava por lá. Grandes férias mesmo.

Por tudo isso, este regresso a terras inglesas acaba por custar um pouco como nunca custou. Já estava entranhado novamente em Portugal, e as mesmas coisas de que matei saudades, deixam-me mais preso a lá mesmo. Gentes de quem já começo a sentir saudades. Mas o andar é preciso, parar não pode ser e por outro lado daqui a um mesito lá terei eu que lá ir novamente para as grandes semanas académicas. Para a semana cá recebo dois amigos e lá para o fim do mês um pouco de família que também não faz mal nenhum.

Friday, 4 April 2008

e tudo de repente pode ser nada

Como o prometido é devido ou como eu mesmo, me my self and I próprio o gosto de dizer, como o prometido é devido ou mesmo até de vidro cá estou eu, meio emborrachado, chegado da minha amiga, a noite nocturna, noctiva como eu próprio mesmo o sou e a vontade depois de um cigarro, uma cerveja e uma varanda, cá estou eu. Tanta merda de palavra para um só começo, tanta complicação de letras e eu só, tão simples.
Um dia alguém titulou um titulo de filme em que disse assim, "O amor é um lugar estranho" e esta expressão, que chega a ser expressiva em tanto de verdade como de mentira em si o tem. O amor, palavra esta, mentirosa, amiga deles próprios mentirosos, usada sem regra ou sem o tino, esse em falta de muita gente, e que como esses todos cabrões a mim se aplica. O AMOR, foda-se, é o que quero dizer. Porque sou eu assim aquele que fica enamorado eternamente, pela vida, pelos prazeres, por ela. A prosa, minha amiga, que em poesia não o consigo/quero/consigo fazer, vai dizendo que de tudo o quero e vou vivendo da minha própria, me, myself and I, consigo. O escritor que desejo e não vive em mim apenas diz que eu não quero esquecer tudo aquilo que tenho de uma menina que chega a ser moça, chegou a ser relação e agora é que mais quero, eu, novo, pequeno, de tanta pequenez que a quero e gosto. Ai, como suspiro de saudade que agora é de horas mas que vai ser de semanas, de amores, de vidas, de perfeições imperfeitas. Serei eu capaz de sentir mais alguém como agora?!?! Serei eu capaz disto tudo? Se de novo (IF) me faço, se de nada sei a vida que não este tudo de que me faço? Respostas as peço.
Porque eu só estou bem onde estou, porque só quero quem, quem eu não sou, do Variações faço minhas as suas palavras, porque só quero quem, aqui não tenho porque de várias são as minhas palavras.
I like u*
pê ess: que demais de outras expressões posso fazer e ler além do escrever que senão esta que tudo diz?