Wednesday, 26 March 2008
as minhas sinceras desculpas...
Monday, 17 March 2008
AGORA
Agora subo à montanha.
Agora vejo ao longe o longe.
Agora vejo.
João Gil
Terá mais sentido do que agora mesmo estas mesmo d'agora palavras? E não, não se deixem enganar, não só por terras da rainha (como sempre rainha chuva) se passarem na minha frente que digo o agora.
Talvez algo esteja mesmo no ar, e algo monstruoso!
Friday, 14 March 2008
de volta.. e eu tão longe de tudo...
Cesar agora depois de ter passado por Braga dois dias atrás e no próprio da minha chegada, ter feito uma surpresa que não foi surpresa visto eu ser um pouco - vá lá - distraido digamos assim.
Uma noite por Braga e diferente, queria-as iguais e diferente, é normal penso eu, mas diferente, e igual que sempre igual mas diferente. Não deixou de ser uma bela noite com uns belos finos, umas belas danças ao jeito de belas moças mesmo, uma bela piela, um belo sono, uma bela lady, um belo despertar e uma bela ressaca.
Eu com saudades e nem todas as matei, que algumas começam a tornar-se saudades crónicas, que quero mata-las e nada, e ficam saudades e eu assim, com saudades e sempre assim, sem recuperar de saudades, sei a solução, a mais fácil, a melhor, mas essa mesma não sei. Sei outra, pior, de risco, não sei. A minha solução está tomada e decidida, sei, sempre tudo disto e nada. Por isso, assim fico. Com saudade de tudo o que fui com tudo aquilo de que tenho saudade.
Mas por aqui me fico que sou egoista e guardo isto só para mim.
Ontem - Aveiro - e surpresas, e canecas de cerveja e amigos e amigas que não vistos faziam prai ou mais de oito ou nove ou dez meses. E festas, e abraços, e grandes abraços e sorrisos e perguntas - Então pá? - e eu sem saber as respostas, que tudo me querem contar e eu que não sei contar nada, que a boca fica fechada - o pá sei lá, altamente mesmo - e falar das saudades e as saudades dos amigos sempre matadas, e chegados amigos em reuniões, e tarde de esplanada com canecas, noite de lasanha com minis, caminhada pela nossa Veneza e whisky, em garrafa de cola coca, com cola coca e whisky. E praça do Peixe, cheia, bem vindo aos velhos tempos e por uns minutos viajei no tempo, até começar a reparar, as gentes diferentes, novas. Muito diferentes e eu sempre visto ali, a sentir-me estranho mas logo aparecem caras e rostos conhecidos, portões conhecidos voltam a encontrar-se no meu caminho, como tradição, com o Helder e em conversas é assim regado o portão que se vai enferrujando cada vez mais, e eu sem as respostas. E a noite, diferente sem estar virada a precisamente oito graus a oeste que agora sem graus e sem direção, simples e de club só oito. Mas sem isso, o caminho é diferente, virado a casas de estudantes com o bar dos estudantes da associação de estudantes e tudo aquilo que era vazio e ia ficando vazio, agora cheio e finos a 50 centimos! ! ! E foi a noite de olá malta, vim até cá dizer que vos amo.
Tuesday, 11 March 2008
LEI
Constituicao portuguesa, artigo n. 74 - n. 2
Monday, 10 March 2008
Depois de um vem outro e depois nada - vazio
uma frase.. (e das polemicas)
António Ribeiro Ferreira, "Correio da Manhã", 10 de Março de 2008
Sunday, 9 March 2008
religiões...
Gilinho em Liverpool ao som dos Stones!
Eu cá tenho vária religiões, gosto de adoptar várias religiões, ou pelo menos pontos de vista de várias. Uma que se tem tornado hábito é vir aqui ao domigno à noite, a tarde e a más horas como diria o meu querido avô e mandar uns bitaites pro ar. Hoje não podia deixar de ser excepção e cá vim eu comungar o meu próprio corpo. Não que seja sagrado mas porque é meu e a mim se faz sagrado.
Outra coisa que me aprás bastante e que não é uma constante mas que chega a ser mesmo uma raridade, são conversas com umas certas pessoas que deixam-me num estado diferente do normal, anormal então. Como sempre acontece e regra esta sem excepção, fico num estado diferente quando estas conversas surgem, naturais, fluidas, viajantes e nada mas mesmo nada aborrecidas.
Já disse depois disse que iria dormir parvinho, mas isso é o estado que sempre fico depois disso, hoje parvinho estou novamente, de sorriso estúpido, assim vou eu dormir.
Fica assim a foto acima deixada, só porque gosto desta foto, porque acaba por ser uma imagem que pode dizer mais do que mil palavras sobre a minha pessoa, já que não acredito que existam sequer mais do que cem palavras para me descrever quanto fará elas mil, e já estou a exagerar!
Boa noite!
Saturday, 8 March 2008
Into the Wild...
Friday, 7 March 2008
Londres - o regresso (parte 1)
A caminho da minha pequena casa, de estudante, no meio de outras, iguais, típicas inglesas, típicas de típicas casas. Pequenas e pegadas umas a outras em filas enormes, sem fim, ruas que se cruzam, são paralelas. São diagonais, são tudo em geometria e nada em lugar que são todas iguais e as cores todas, no mesmo cinzento bonito que é esta ilha.
Venho de Londres de onde estive por umas três noites e quatro dias, que os dias querem-se mais, para mais se poder ver, as noites gostavam-se em mais, mas menos são devido a dinheiros em falta, que esses faltam sempre.
Mas começando não no principio que esse já se foi faz não muito mas faz algum, começo a história que foi esta de Londres. O meu primo Zé veio cá com a respectiva companheira de enamoro, fomos a Manchester, de Manchester fomos a Sheffield, de Sheffield viemos a Londres, que já lá não estou. De Londres vamos a Sheffield, novamente, e eles e não nós amanha já se mandam em regresso a Liverpool de onde as nuvens os vão levar de volta a Portugal.
Em Manchester, uma noite que a hora tardia a que se fizeram chegar à ilha da Rainha (rainha chuva) não lhes deram transporte, pelo menos completo de Liverpool a Sheffield. Ficamos a meio, no meio da rota e como tal Manchester por uma noite e uma manhã que era domingo e a pouca frequência de Bus obrigou-nos a ver pouco mais que a estação de transportes.
Como tal, Dia dois e domingo, pelo meio da tarde estávamos nós na estudantil cidade de Sheffield. Foi um ir a casa, rápido, para higienes que em civilizações já se faziam sentir em falta e em sentidos já se fazia sentir desagradável. Almoço, lanche e jantar tudo no mesmo prato à mesma hora e vamos lá dar uma pequena volta ali ao centro que não era assim tão longe, e que continua a ser demasiado longe. Caminhada, não pequena, não grande, suficiente para pedir uma pint. Primeiro no Buddha, não o gajo mas o bar, depois no live. Live music seven days a week! As bandas não eram boas, a música não era boa, o vocalista, desafinava, assim como o baixista, o baterista, o pianista e o guitarrista este sim que lhe dava uns toques, não que eu seja um expert mas há coisas que até a um palmo dos olhos se ouvem. At least música ao vivo, dizia o Ahmed, e o Fatih, e o Michael que entretanto se juntaram a nós que éramos três. Eu, o primo e a namorada do primo por ele enamorada.
Uma, depois do um vem o dois, não o dois mas a segunda, da segunda segue-se a terceira que acaba na quarta que acaba com tudo, que a música não era boa e não tocava muito e aquilo fechou cedo, que era domingo e que hora de ir dormir. Nova caminhada, esta debaixo de uma brilhante e fogosa CHUVA, que a ideia do autocarro a correr até às onze e meia afinal estava errada e afinal no more bus por isso, molha geral pelos três pintainhos que não voaram que não sabiam mas que correram, como o autocarro que já não corria mais.
Dormir, descansar que amanha é dia de acordar, e cedo, que há aulas, e há vistas para ver (para eles).
Segunda – feira e o dia dois do Março do ano dois mil e oito e eu tive duas aulas às quais compareci religiosamente e não as cumpri religiosamente que religiosamente estava ensonado. Enfim. Fim das aulas, e a fome que vinha do curto e apressado pequeno almoço era de matar, de faca. E garfo. Lá fomos nós a um fast food que começo a ver como “Comida Oficial de Viajante” pelo menos aquele sem dinheiro, o que não vale a pena repetir que sou um dos que desse mal sofre.
A tarde foi de caminhada pela pequena Sheffield, pelo menos a pequena cidade que há a ver. Pelos meus gostos havia muito que a ver, pelos deles também, para um dia é muito, para dois é demais. Como tal lá no fim, lá paramos naquilo que Sheffield tem mais a ver, Pubs! Guinness! Foster’s! Calsberg! Stella! Heineken!e mais uma ínfima quantidade de cervejas que todos os Pubs oferecem. Uma pint, e só mesmo uma que era tempo de compras de comidas pró jantar que a noite ea de começar cedo. Walkabout night! Como a minha religião me obriga, todas as segundas à noite tomamos a comunhão que é a união de amigos com a união das pints, e a explosão que todas as segundas são.
Jantar massa à bolonhos por el chef Gilinho, sair de casa a correr que estávamos atrasados, que tínhamos de passar primeiro na biblioteca, para imprimir as idas de Bus para Londres, para depois passar em casa da Delhpine Lavabre, para trocar as fotos da viagem a Liverpool que se passou à duas semanas, que tinha que recolher as fotos dos outros, que demorou uma eternidade e finalmente que a conclusão é a de que chegamos à igreja dos encontro das segundas – feira foi por volta das onze, o que ainda deu tempo para algumas pints que depois fechava e nós já tínhamos que estar a entrar no Global Population quando isso acontece-se. Festa das segundas da Union que também se faz a preços unitários o que também provoca uma histeria geral devido a pints a transbordarem cervejas e cidras e tudo e tudo e tudo a transbordar de emoções particularmente espevitadas pelas tais pints. Mais uma noite de religião à segunda.
Terça-feira e por pressuposto, dia depois da segunda – feira, ou antes horas depois da noite de segunda e madrugada de terça. Está na Hora de Acordar como os cabeças cantam/cantavam. Despertar pelas oito e meia am que o transporte até Londres era as dez, que apanhamos tranquilamente e tranquilamente (eu) fizemos a viagem, em sonos profundos (eu).
Londres, o regresso, o meu regresso, o tão esperado regresso, já fazia quase quatro meses que lá não ia, pedi-lhe desculpa, pedi-me desculpa e lá fui eu. Londres, a capital mais capital da Europa, uma das capitais mais capitais do mundo. Não Londres de Inglaterra, muito menos Londres do Reino Unido, Londres não é inglesa, não se deixem enganar, Londres é do mundo. Pode-se encontrar ali um pedaço de cada canto do Planeta, uma pessoa de cada pais do mundo, uma comida de qualquer parte, Londres é por isso uma cidade do mundo. São mais estrangeiros que ingleses, mas brasileiros que portugueses mas isso também não interessa, mais tudo do mundo do que algo de Inglaterra. A própria história da cidade confunde-se com a história do mundo, a própria história da realeza é uma história do mundo. Que o monarca inglês à muito que não se faz ser inglês, que esta é alemã, que a anterior era alemã, que anterior alemã era, que anterior era dos Países Baixos, que antes era francês, e antes francês e antes outra qual, e antes inglês, e lá no principio de tudo com o primeiro, o William primeiro precisamente, romano esse e depois foram católicos e depois foram protestantes e depois foram da Igreja Inglesa e depois foram sempre gentes de todo o mundo, que o próprio inglês se recuarmos quase dois mil anos, todo ele, feito por gentes de todo o resto da Europa, que se recuarmos ainda mais afinal de contas vimos todos do mesmo sitio, que afinal as nacionalidade fazem tanto sentido e não fazem sentido nenhum, que tudo isto só para dizer que Londres deixa-me assim, extasiado e com os pensamentos, sentimentos, corporais e físicos e metafísicos e todos a um ritmo completamente alucinante e que simplesmente não consigo controlar. É demasiada coisa para um só pequeno ser como eu. Londres o Regresso, agora e de volta à Terra e de maneira simples contado.
o musical que estive a 30 libras de ir ver, por motivos obvios não foi possivel
Monday, 3 March 2008
Como o prometido é devido...
Sunday, 2 March 2008
eu hoje vou dormir assim...
parvinho, parvinho como fui descrito hoje. Não há fotos, não há nada, há eu parvinho e sozinho e agora e eu parvinho e vou dormir. Decidi ficar desanimado e triste, não triste, não desanimo porque vou dormir parvinho...
O que queremos nós mais além de querermos ir dormir parvinhos?
Eu?!? Eu não quero mais nada a não ser "só" dormir parvinho e não sozinho, que não sozinho é dificil, impossivel até, que parvinho estou agora, porque hoje vou dormir parvinho, e só de sozinho.
Boa noite de um parvinho sozinho mas sem deixar de ser parvinho!
p.s. não si se repararm que este post já leva acentos, pois, parece fácil, não fosse o windows vista e tudo seria perfeito no que agora marco as minhas impressões digitais, e não só que agora vai ser daqui que tudo marco, o eu e tão parvinho, e tão sozinho mas sem deixar de ser parvinho!