Londres 07/03/08
A caminho da minha pequena casa, de estudante, no meio de outras, iguais, típicas inglesas, típicas de típicas casas. Pequenas e pegadas umas a outras em filas enormes, sem fim, ruas que se cruzam, são paralelas. São diagonais, são tudo em geometria e nada em lugar que são todas iguais e as cores todas, no mesmo cinzento bonito que é esta ilha.
Venho de Londres de onde estive por umas três noites e quatro dias, que os dias querem-se mais, para mais se poder ver, as noites gostavam-se em mais, mas menos são devido a dinheiros em falta, que esses faltam sempre.
A caminho da minha pequena casa, de estudante, no meio de outras, iguais, típicas inglesas, típicas de típicas casas. Pequenas e pegadas umas a outras em filas enormes, sem fim, ruas que se cruzam, são paralelas. São diagonais, são tudo em geometria e nada em lugar que são todas iguais e as cores todas, no mesmo cinzento bonito que é esta ilha.
Venho de Londres de onde estive por umas três noites e quatro dias, que os dias querem-se mais, para mais se poder ver, as noites gostavam-se em mais, mas menos são devido a dinheiros em falta, que esses faltam sempre.
Zé e Janete..
Mas começando não no principio que esse já se foi faz não muito mas faz algum, começo a história que foi esta de Londres. O meu primo Zé veio cá com a respectiva companheira de enamoro, fomos a Manchester, de Manchester fomos a Sheffield, de Sheffield viemos a Londres, que já lá não estou. De Londres vamos a Sheffield, novamente, e eles e não nós amanha já se mandam em regresso a Liverpool de onde as nuvens os vão levar de volta a Portugal.
Em Manchester, uma noite que a hora tardia a que se fizeram chegar à ilha da Rainha (rainha chuva) não lhes deram transporte, pelo menos completo de Liverpool a Sheffield. Ficamos a meio, no meio da rota e como tal Manchester por uma noite e uma manhã que era domingo e a pouca frequência de Bus obrigou-nos a ver pouco mais que a estação de transportes.
Como tal, Dia dois e domingo, pelo meio da tarde estávamos nós na estudantil cidade de Sheffield. Foi um ir a casa, rápido, para higienes que em civilizações já se faziam sentir em falta e em sentidos já se fazia sentir desagradável. Almoço, lanche e jantar tudo no mesmo prato à mesma hora e vamos lá dar uma pequena volta ali ao centro que não era assim tão longe, e que continua a ser demasiado longe. Caminhada, não pequena, não grande, suficiente para pedir uma pint. Primeiro no Buddha, não o gajo mas o bar, depois no live. Live music seven days a week! As bandas não eram boas, a música não era boa, o vocalista, desafinava, assim como o baixista, o baterista, o pianista e o guitarrista este sim que lhe dava uns toques, não que eu seja um expert mas há coisas que até a um palmo dos olhos se ouvem. At least música ao vivo, dizia o Ahmed, e o Fatih, e o Michael que entretanto se juntaram a nós que éramos três. Eu, o primo e a namorada do primo por ele enamorada.
Mas começando não no principio que esse já se foi faz não muito mas faz algum, começo a história que foi esta de Londres. O meu primo Zé veio cá com a respectiva companheira de enamoro, fomos a Manchester, de Manchester fomos a Sheffield, de Sheffield viemos a Londres, que já lá não estou. De Londres vamos a Sheffield, novamente, e eles e não nós amanha já se mandam em regresso a Liverpool de onde as nuvens os vão levar de volta a Portugal.
Em Manchester, uma noite que a hora tardia a que se fizeram chegar à ilha da Rainha (rainha chuva) não lhes deram transporte, pelo menos completo de Liverpool a Sheffield. Ficamos a meio, no meio da rota e como tal Manchester por uma noite e uma manhã que era domingo e a pouca frequência de Bus obrigou-nos a ver pouco mais que a estação de transportes.
Como tal, Dia dois e domingo, pelo meio da tarde estávamos nós na estudantil cidade de Sheffield. Foi um ir a casa, rápido, para higienes que em civilizações já se faziam sentir em falta e em sentidos já se fazia sentir desagradável. Almoço, lanche e jantar tudo no mesmo prato à mesma hora e vamos lá dar uma pequena volta ali ao centro que não era assim tão longe, e que continua a ser demasiado longe. Caminhada, não pequena, não grande, suficiente para pedir uma pint. Primeiro no Buddha, não o gajo mas o bar, depois no live. Live music seven days a week! As bandas não eram boas, a música não era boa, o vocalista, desafinava, assim como o baixista, o baterista, o pianista e o guitarrista este sim que lhe dava uns toques, não que eu seja um expert mas há coisas que até a um palmo dos olhos se ouvem. At least música ao vivo, dizia o Ahmed, e o Fatih, e o Michael que entretanto se juntaram a nós que éramos três. Eu, o primo e a namorada do primo por ele enamorada.
Uma, depois do um vem o dois, não o dois mas a segunda, da segunda segue-se a terceira que acaba na quarta que acaba com tudo, que a música não era boa e não tocava muito e aquilo fechou cedo, que era domingo e que hora de ir dormir. Nova caminhada, esta debaixo de uma brilhante e fogosa CHUVA, que a ideia do autocarro a correr até às onze e meia afinal estava errada e afinal no more bus por isso, molha geral pelos três pintainhos que não voaram que não sabiam mas que correram, como o autocarro que já não corria mais.
Dormir, descansar que amanha é dia de acordar, e cedo, que há aulas, e há vistas para ver (para eles).
A tão badalada Pint!!
Segunda – feira e o dia dois do Março do ano dois mil e oito e eu tive duas aulas às quais compareci religiosamente e não as cumpri religiosamente que religiosamente estava ensonado. Enfim. Fim das aulas, e a fome que vinha do curto e apressado pequeno almoço era de matar, de faca. E garfo. Lá fomos nós a um fast food que começo a ver como “Comida Oficial de Viajante” pelo menos aquele sem dinheiro, o que não vale a pena repetir que sou um dos que desse mal sofre.
A tarde foi de caminhada pela pequena Sheffield, pelo menos a pequena cidade que há a ver. Pelos meus gostos havia muito que a ver, pelos deles também, para um dia é muito, para dois é demais. Como tal lá no fim, lá paramos naquilo que Sheffield tem mais a ver, Pubs! Guinness! Foster’s! Calsberg! Stella! Heineken!e mais uma ínfima quantidade de cervejas que todos os Pubs oferecem. Uma pint, e só mesmo uma que era tempo de compras de comidas pró jantar que a noite ea de começar cedo. Walkabout night! Como a minha religião me obriga, todas as segundas à noite tomamos a comunhão que é a união de amigos com a união das pints, e a explosão que todas as segundas são.
Jantar massa à bolonhos por el chef Gilinho, sair de casa a correr que estávamos atrasados, que tínhamos de passar primeiro na biblioteca, para imprimir as idas de Bus para Londres, para depois passar em casa da Delhpine Lavabre, para trocar as fotos da viagem a Liverpool que se passou à duas semanas, que tinha que recolher as fotos dos outros, que demorou uma eternidade e finalmente que a conclusão é a de que chegamos à igreja dos encontro das segundas – feira foi por volta das onze, o que ainda deu tempo para algumas pints que depois fechava e nós já tínhamos que estar a entrar no Global Population quando isso acontece-se. Festa das segundas da Union que também se faz a preços unitários o que também provoca uma histeria geral devido a pints a transbordarem cervejas e cidras e tudo e tudo e tudo a transbordar de emoções particularmente espevitadas pelas tais pints. Mais uma noite de religião à segunda.
Terça-feira e por pressuposto, dia depois da segunda – feira, ou antes horas depois da noite de segunda e madrugada de terça. Está na Hora de Acordar como os cabeças cantam/cantavam. Despertar pelas oito e meia am que o transporte até Londres era as dez, que apanhamos tranquilamente e tranquilamente (eu) fizemos a viagem, em sonos profundos (eu).
Londres, o regresso, o meu regresso, o tão esperado regresso, já fazia quase quatro meses que lá não ia, pedi-lhe desculpa, pedi-me desculpa e lá fui eu. Londres, a capital mais capital da Europa, uma das capitais mais capitais do mundo. Não Londres de Inglaterra, muito menos Londres do Reino Unido, Londres não é inglesa, não se deixem enganar, Londres é do mundo. Pode-se encontrar ali um pedaço de cada canto do Planeta, uma pessoa de cada pais do mundo, uma comida de qualquer parte, Londres é por isso uma cidade do mundo. São mais estrangeiros que ingleses, mas brasileiros que portugueses mas isso também não interessa, mais tudo do mundo do que algo de Inglaterra. A própria história da cidade confunde-se com a história do mundo, a própria história da realeza é uma história do mundo. Que o monarca inglês à muito que não se faz ser inglês, que esta é alemã, que a anterior era alemã, que anterior alemã era, que anterior era dos Países Baixos, que antes era francês, e antes francês e antes outra qual, e antes inglês, e lá no principio de tudo com o primeiro, o William primeiro precisamente, romano esse e depois foram católicos e depois foram protestantes e depois foram da Igreja Inglesa e depois foram sempre gentes de todo o mundo, que o próprio inglês se recuarmos quase dois mil anos, todo ele, feito por gentes de todo o resto da Europa, que se recuarmos ainda mais afinal de contas vimos todos do mesmo sitio, que afinal as nacionalidade fazem tanto sentido e não fazem sentido nenhum, que tudo isto só para dizer que Londres deixa-me assim, extasiado e com os pensamentos, sentimentos, corporais e físicos e metafísicos e todos a um ritmo completamente alucinante e que simplesmente não consigo controlar. É demasiada coisa para um só pequeno ser como eu. Londres o Regresso, agora e de volta à Terra e de maneira simples contado.
o musical que estive a 30 libras de ir ver, por motivos obvios não foi possivel
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