Friday, 14 March 2008

de volta.. e eu tão longe de tudo...

Já cheguei, as surpresas que queria fazer sairam um poucos furadas, mas já cheguei.

Cesar agora depois de ter passado por Braga dois dias atrás e no próprio da minha chegada, ter feito uma surpresa que não foi surpresa visto eu ser um pouco - vá lá - distraido digamos assim.
Uma noite por Braga e diferente, queria-as iguais e diferente, é normal penso eu, mas diferente, e igual que sempre igual mas diferente. Não deixou de ser uma bela noite com uns belos finos, umas belas danças ao jeito de belas moças mesmo, uma bela piela, um belo sono, uma bela lady, um belo despertar e uma bela ressaca.
Eu com saudades e nem todas as matei, que algumas começam a tornar-se saudades crónicas, que quero mata-las e nada, e ficam saudades e eu assim, com saudades e sempre assim, sem recuperar de saudades, sei a solução, a mais fácil, a melhor, mas essa mesma não sei. Sei outra, pior, de risco, não sei. A minha solução está tomada e decidida, sei, sempre tudo disto e nada. Por isso, assim fico. Com saudade de tudo o que fui com tudo aquilo de que tenho saudade.
Mas por aqui me fico que sou egoista e guardo isto só para mim.

Ontem - Aveiro - e surpresas, e canecas de cerveja e amigos e amigas que não vistos faziam prai ou mais de oito ou nove ou dez meses. E festas, e abraços, e grandes abraços e sorrisos e perguntas - Então pá? - e eu sem saber as respostas, que tudo me querem contar e eu que não sei contar nada, que a boca fica fechada - o pá sei lá, altamente mesmo - e falar das saudades e as saudades dos amigos sempre matadas, e chegados amigos em reuniões, e tarde de esplanada com canecas, noite de lasanha com minis, caminhada pela nossa Veneza e whisky, em garrafa de cola coca, com cola coca e whisky. E praça do Peixe, cheia, bem vindo aos velhos tempos e por uns minutos viajei no tempo, até começar a reparar, as gentes diferentes, novas. Muito diferentes e eu sempre visto ali, a sentir-me estranho mas logo aparecem caras e rostos conhecidos, portões conhecidos voltam a encontrar-se no meu caminho, como tradição, com o Helder e em conversas é assim regado o portão que se vai enferrujando cada vez mais, e eu sem as respostas. E a noite, diferente sem estar virada a precisamente oito graus a oeste que agora sem graus e sem direção, simples e de club só oito. Mas sem isso, o caminho é diferente, virado a casas de estudantes com o bar dos estudantes da associação de estudantes e tudo aquilo que era vazio e ia ficando vazio, agora cheio e finos a 50 centimos! ! ! E foi a noite de olá malta, vim até cá dizer que vos amo.
Mas eu já sou outro, sou o:
"The man with the hat"
Vou nunca só na ida que nunca dá dó com ele, de castanhos às riscas e quadrados e estranhos padrões mas vou, com ela às costas e a outra à cabeça e nunca só, vou sozinho porque a companhia escolhida não vem, vou com a que tenho: eu e ela às costas, eu e ele na cabeça, a proteger e a cobrir a outra que na cabeça vai. Sou todo um, e como um, assim vou, porque o que me definiu, que não vem comigo e vai na cabeça e assim, vou à procura.

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