Saturday, 31 May 2008

Long Nights...

Have no fear
For when I'm alone
I'll be better off than I was before

I've got this light
I'll be around to grow
Who I was before I cannot recall

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling I am falling safely to the ground
Ah...

I'll take this soul that's inside me now
Like a brand new friend
I'll forever know

I've got this light
And the will to show
I will always be better than before

Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling I am falling safely to the ground



Esta letra sou eu, embora por vezes o medo possa invadir-me...

A noite que se faz dia.

Os minutos aproximam-se das cinco da matina, o estudo por hoje está feito, faz-se tarde e os olhos cansam, forçar é exagerar e amanhã quero que a hora de acordar não se faça tarde. Ao som do Fado, meu e de todos nós que o Fado somos nós, cantado por Camané, com umas músicas mais ligadas a mim e outras menos fumo o último cigarro antes de me deitar. A verdade é que existo tanto que queria dizer, mas não aqui e não para todos mas desculpem-me mas algumas coisas só a uma ou outra pessoa gostava de dizer, o medo, a incerteza, a esperança são tudo sentimentos que me vão trespassando a alma e o pensar. Medo de quê? Sei-o bem sem o saber ao certo. Será que dói? Dizem que sim, assusto-me por demasiadas pessoas o dizerem que dói como mais nada na vida.
Vou dormir que quase já deliro, vou dormir para parar de sonhar, vou dormir para que pesadelos sejam apenas imaginários e não tão reais como os sinto. Vou dormir que se faz tarde.

Uma pausa de palavras sem sentido.

Já devem ter reparado na estranha grande quantidade de bombardeamento de posts a que o blog tem estado sujeito ultimamente. Pois, a razão para isso é simples. As épocas de exames começaram, noitadas, dias enfiados em casa ou na biblioteca a tentar meter alguma coisa no cérebro que não seja só para o destruir. Desta escolhi ficar mais por casa, estou mais À vontade, não me aborrecem por causa da música, faço torradas e bebo chá, mas acima e tudo dou umas cigarradas no meio das notas e livros, coisa que sempre adorei. Como tal época se enfrenta agora, normal seja que de vez em quando me ponha a divagar, distraído das notas, a pensar nas mais variadas coisas. O que acaba sempre comigo a escrever umas tretas quaisquer que me vêm à cabeça. Sempre fui de pensamentos em demasia, reais principalmente mas muito imaginários também.
Gosto de escrever no computador, gosto de tradições e gosto daquelas fotos em que se vê uma máquina de escrever com um copo de whisky e um cinzeiro ao lado. São filosóficas, são sinais de empenhamento e inspirações totais, com a lua ao fundo, pela noite fora. A verdade é que não sou moderno, não sou antigo, falta-me o copo ao lado mas infelizmente não é altura para isso. Substituído pelo chá mas acompanhado pelo fumo. Gosto de escrever em times new roman, é uma letra feia e simples, agrada-me. O tamanho fica pelos doze, grande e pequeno, normal. Sou todo eu normal. Mas isso não interessa para nada.
Por mais coisas estúpidas que diga, a verdade é que gosto quando sei que me lêem o blog. É estúpido, só digo merda, mas gosto. Afinal, a felicidade só é real quando partilhada e se me encontro bem, mesmo quando não me encontro, gosto de partilhar isso. É estúpido eu sei mas não tenho que me faça. Afinal de tudo eu sou arrogante por isso não me importa.
Tanta coisa e afinal que digo eu? Nada mesmo, como sempre, sempre a enrolar, sempre confuso e nunca sem dizer nada. Sou assim mesmo, com tanta coisa a fluir e a sair da minha cabeça, nunca sai nada de jeito. Se saísse começava a escrever para viver mas o querer nem sempre é poder, ou talvez seja, ainda ando para descobrir, à espera de algumas provas.
O fim do ano está a acabar, e sinceramente não sei se sinto uma enorme tristeza por tudo o que passei e que vou deixar, os amigos que muitos deles provavelmente nunca mais verei na vida, os risos, os sorrisos e as gargalhadas partilhadas, os estados de embriagues tal que todas as verdades são contadas e confessadas. Acabamos por fazer verdadeiros amigos, que são tudo num ano, família, amigos, companheiros, conselheiros, tudo mesmo. Pessoas quais que “apenas” conheci faz nem um ano. As intensidades são diferentes a amizade nasce rápido, é obrigatório, vim sozinho, cheguei sozinho, sem conhecer absolutamente ninguém e como será possível de sobreviver sem relações sociais. O primeiro semestre foi todo ele de alegrias, era a euforia do costume, malta nova a descobrir-se e a rir-se uns dos outros. Apenas diversão, e as pessoas conhecem-se rápido quando realmente precisam, acreditem. A maior parte das pessoas aqui estava, está na mesmo posição do que eu por isso todos nos chegamos de tal maneira que criamos verdadeiros laços. Alguns desses que espero não perder e tenho praticamente a certeza que pelo menos meia dúzia são para durar. Mas só o tempo o pode dizer. A verdade é que as pessoas mais chegadas apenas ficaram o primeiro semestre e eis que no segundo me vi obrigado a tentar criar aquilo que tinha com o povo do primeiro semestre. Não foi fácil e sem dúvida não foi o mesmo com os primeiros, as pessoas eram diferentes e não tanto ao meu estilo. Alguns ficaram e ficam grandes amigos, mas o segundo semestre acabou por ser bastante diferente, comigo a entrar algumas vezes em estados de paranóia e de vontades de gritar. Agora no fim do ano, sei que tudo foram experiencias, que nem toda a gente é fácil e que eu definitivamente não sou mesmo nada fácil.
Dou comigo, aqui a acabar o ano, já com ansiedade do regresso a Portugal, que tanta saudade dele sinto, como sempre senti. Mas tenho a perfeita noção que bastaram um par de semanas para voltar a sentir falta deste meu povo. Os mais especiais, espero eu é para manter algum contacto. O primeiro será logo depois de sair daqui que vou directo à Suíça para reencontrar o Menk, o Pascal, o Tobi e o Stefano talvez, com o Michael que me acompanha. No verão a certeza do Stefano me visitar em Portugal. Estes amigos que fiz aqui, acabam por ser a verdadeira e mais importante experiência do erasmus. As pessoas são tudo mesmo, os amigos ainda mais. Com as pessoas aprendes a conviver, a viver, aprendes tanta coisa. É o que realmente vale a pena. Noitadas, copos, festas, visitas, pequenas viagens, nada disso faz sentido, são apenas um acoplado e um incentivo ao convivo com o que realmente interessa, os amigos que sei que fiz.
Mas tudo isto tem um preço, o preço de deixar a casa, a família, os amigos, a namorada, tudo aquilo que te habituas tão intensamente é difícil de deixar e só sendo insensível é que não se consegue deixar de sentir isso. O meu erasmus, trouxe-me um preço ainda mais elevado. O querer voltar a Portugal para logo depois sair, sei que não vou conseguir estar muito tempo, sei que as minhas aventuras ainda não acabaram, sei que antes do verdadeiro regresso ainda terei que sofrer muito com as saudades para quando voltar, voltar com a consciência de que tudo fiz para estar realizado, então, assentar, e viver Portugal da maneira que o aprendi a fazer fora dele. Com alegria, com as pessoas ao teu lado, com a alegria das pequenas coisas que não são senão a mais pura felicidade. Eu, da maneira que sou não poderei fazer sem antes ter experimentado a liberdade, de maneira irresponsável, sem antes ter experimentado A Viagem. Não posso e não quero. A questão maior aqui e que me faz pensar mais, é o facto de quando chegar a altura de voltar, ser tarde demais para algumas coisa, mas ai, eu sei que aprenderei a viver com aquilo que aprendi, e então a felicidade virá que eu não tenho medo dela. Sei que provavelmente vou perdendo coisas pelo caminho, mas mantenho a minha mente no mesmo sentido, a vontade na mesma direcção e o sentimento parado. Vou com tudo, e com tudo vou na cabeça. Serei eu, voltarei outro, o mesmo mas preparado para viver, da maneira que sempre desejei.
O ano que se acaba e tanta nostalgia, por isso que acabo a pensar já na próxima partida, para não tentar pensar no adeus do meu primeiro ano a aprender quem sou eu. Não será um adeus mas talvez apenas um intervalo, uma transição. Por vezes desejo que outras linhas de pensamento e sentimento sigam a minha, mas não sou egoísta a tal ponto para o desejar de verdade. Cada pensamento e sentimento devem seguir a linha que considera a que mais se adequa. Eu sigo a minha linha, sempre recta com as suas curvas, sempre com a minha maneira de ver as coisas. Não tenho medo do preço disso mas sei que vai custar pagá-lo, como quando sentem que estão a ser “roubados” com preços demasiado altos para aquilo que deveriam pagar.
Depois de dizer isto tudo, sinto que não digo nada de jeito e provavelmente não, misturo-me, contradigo-me, é uma tal confusão de palavras e ideias que por vezes penso se eu próprio consigo perceber o significado de tudo, mas a verdade é que consigo mesmo perceber todos os significados, apenas a minha cabeça viaja demasiado rápido para as palavras que conheço a poderem a acompanhar, o que resulta em textos deste tipo. Não me importo, sempre descarrego a vontade de querer algumas coisas que trago tão presas cá dentro, sempre desanuvio um pouco das propriedades eléctricas dos materiais, sempre consigo mais um pouco de esperança.

Friday, 30 May 2008

A viagem

A viagem é um sentimento
Vive-se quando se muda
Sente-se quando se parte
Olha-se quando se pára.

A mudança inicial
Estranha-se com alegria
Descobre-se com magia
Até o hábito chegar a estranhar
Fácil esse estranho habito
Vício poderoso
Perigoso que faz esquecer,
Passados proibidos de esquecimento.

A partida é excitante
Vivida em cada instante
Começa na ideia
Constrói-se na mente
Ganha forma no projecto
É real no primeiro passo
Morre quando se acaba
Que a vida começa ai.

A paragem obrigatória
Para deixar fugir o olhar,
Viver o fumo, o sabor
O álcool de trago amargo
As vistas estranhas, de encantar
São mais do que tudo
São a própria viagem
Real, imaginária – os olhos mandam.

A viagem é tudo isto
E tudo aquilo que imaginam
Real, imaginário,
Tudo é viagem, tudo é vida.

O poder do Bigode!

A votação que define o meu futuro – visual pelo menos!

A votação acabou e aqui estão os tão esperados resultados

Em primeiro lugar com 40% dos votos ficou:
- Que horror! Não faças isso a sério.

Em segundo lugar com 35% dos votos ficou:
- Tu, trocado por merda davas prejuízo!

Em terceiro lugar ficaram empatados com 8% dos votos cada um:
- Gil, vai em frente, o bigode que está a dar.
- És bonito de qualquer maneira!
- Só se for para ter um daqueles farfalhudos.

Como as votações que ficaram em terceiro lugar são todas a favor do bigode diríamos que em terceiro lugar com 24% dos votos ficou:
- O Bigode prevalece.

Bem, isto dá que pensar, como qualquer votação democrática que foi, temos que analisar bem a perspectiva dos resultados. Estes mesmos resultados não são correspondentes às sondagens realizadas pelo Instituto Nacional de Estatística, que dava uma esmagadora maioria ao facto de o bigode prevalecer, este mesmo facto que ficou em último lugar.
Mas maiorias absolutas também não aconteceram que entre o “Que horror! Não faças isso a sério" e o “Tu, trocado por merda dava prejuízo” existe apenas uma distância de cinco pontos percentuais.
Como em democracia ganhar por um voto ou por mil é igual - o que já não acontece em política em que ganhar por um voto ou por mil vai uma distância grande. Que o diga o PS que anda a fazer o que quer no parlamento – E ainda bem que eu nem me importo (de reter que o número um e mil servem apenas como figura de estilo para o caso). Pois então, a vitória vai para aqueles meus amigos que dizem para não voltar à moda que mais marca a minha existência, embora nunca tenho passado por ela verdadeiramente. Pois eu confio em vocês meus caros amigos, ou talvez não, que ainda não decidi o que vou realmente fazer e não, o bigode ainda não está de parte, mas obrigado pela vossa opinião.
Fazendo agora uma análise mais profunda e pensada ao teor de cada tipo de voto, conclui-se por intermédio da minha mera imaginação que:
Ponto 1 – A opinião de voto vencedora, que me aconselha a não deixar crescer o dito cujo é de facto uma opinião válida na medida em que o bigode não está no seu maior auge, como já esteve. Por isso mesmo acho eu que toda a gente que votou nesta opção é um tapadinho dos olhos, tem mente fechada e não consegue olhar para mais do que o horizonte que os seus olhos alcançam. É como quem diz uma pessoa rude, bruta do campo mas no sentido negativo da expressão. Então que mal tem um bigode? Já foi moda, porque não posso usar? É uma questão de gosto e olhem que nem fico mal de bigode! Mau Maria.
Ponto 2 – As pessoas que votaram na opção que ficou em segundo lugar, o meu sincero agradecimento pelo valor que me deram, e não digo isto de cabeça quente ou exaltado.
É mesmo sentido, reparem bem que disse que eu trocado por merda dava prejuízo, pois não disse a quantidade de merda que poderia ser. E se pensarmos em termos energéticos, já é possível a obtenção de energia eléctrica pela queima do gás metano, que é como quem diz, da queima da merda. Como sabemos, o petróleo está ao preço que está e em Portugal, caso não saibam cerca de 70% da nossa electricidade ainda é produzida a partir da queima de derivados petrolíferos. Pois veram que em pouco tempo o valor que a merda atingirá, que é como quem diz, energia alternativa. Claro que a discussão de qual o preço de uma pessoa pode ser levantada em pró do tema, coisa que não faz sentido porque estamos a falar de mim, o que quer dizer que não existe qualquer preço, real ou imaginário que possa sequer vir a ser discutido como o "meu valor". Por isso acabo o ponto dois a dizer que merda são os que votaram na merda, que só fala na merda quem dela percebe, eu sou um analfabeto neste tipo de resíduo humano – biodegradável diga-se de passagem.
Ponto 3 – O povo que votou a fazer do bigode, dividido em três frentes, a primeira a de quem defende de que o meu bigode deveria ser farfalhudo, um daqueles grandes, como quem diz, dentro da moda benfiquista ou até mesmo Comuna. Pois, deste género de bigode nunca me vão apanhar, não por não ser adepto do Glorioso que até é sou mas por achar que este tipo de fama dada a nós, a família de 6 milhões, é uma fama infundada e distorcida pela história. Este tipo de fama nasceu do que mais bonito tinha o bigode e agora acaba no achincalha-se o Benfiquista que o clube vai mal e vai. Pois, quando o bigode estava na moda, muitos éramos nós benfiquistas, pessoas sempre actualizadas, revolucionários da nossa pátria, em favor da liberdade. O que acontece é que acaba a revolução e a moda do bigode vai passando, com o pormenor de que a revolução deixou marcas. Passo a explicar: quem era contra o regime eram os socialistas e os comunistas, embora com os socialistas a fugir para o estrangeiro e os comunistas a combater em segredo e vivendo na clandestinidade. Com estas batalhas escondidas conseguimos a nossa Revolução dos Cravos que nos deixaram livres. Como tal formamos novos partidos, mas muitos dos antigos revolucionários mantiveram as suas convicções comunistas que nos foram tão úteis antes revolução (e que só são úteis para fazer revoluções – no meu ponto de vista é claro) e mantiveram os ideais e como tal o bigode, além de começarem a festa do Avante que é como quem diz, não és comuna mas anda até cá apanhar a chiba, ouvir música e rir-te de nós, comunas de bigode. Por isso a história do bigode farfalhudo não vem dos benfiquistas mas sim dos comunas (esta história pode ser ou não verdade, mas tenho quase a certeza de ser verdadeira pois não sou comuna mas sou benfiquista).
Perderam-se neste relato de história nacional? Voltem a ler que um pouco de história faz sempre bem.
Depois, vem o opção de voto em que recebi como voto de beleza na frase de que eu, Gil Resende de Bastos, nascido a onze de Outubro de mil novecentos e oitenta e seis, sou bonito de qualquer maneira. Normal que o meu voto tenha recaído nesta opção, já que se vou votar é para ser verdadeiro e digno de pelo menos votar no que penso. As outras pessoas com a mesma opção de voto que eu tive deviam estar com os copos (eu acho que só votei uma vez nesta opção, mas não tenho bem a certeza).
Por último dentro da categoria do bigode prevalece temos a de que “Gil, vai em frente, o bigode é que está a dar.” Pois meus caros, caso não estejam erradicados nos Estados Unidos da América não percebo que género de canais de televisão vêm, porque só mesmo na televisão para se ver um bigode de jeito, e falo da RTP memória ou da repetição de jogadas no princípio da carreira do Rui Costa, porque não vejo mesmo bigodes de jeito. Já nos EUA, ouvi dizer que aquilo lá está-lhe a pegar forte, o que é de esperar já que eles com o pensamento sempre no futuro, acabam por se atrasar em relação à Europa por pensarem demais, ou então a moda é mesmo um ciclo (o que é mais provável).
Como tal, e para finalizar a minha crónica do bigode, o meu agradecimento a todos os que votaram, aos que não votaram que tivessem votado e aos que gostariam de vir a votar, já não podem que já encerraram as urnas, podendo contudo deixar a sua opinião na secção de comentários.
Contudo e apesar desta palhaçada a que chamei votação, a decisão do bigode é minha, decisão essa que ainda não a tomei, mas que irei tomar em breve, isso e mais um comprimido para a alergia.
Mas isso não impede de mostrar o meu sincero agradecimento a todos vocês que possivelmente só vão ler este parágrafo final (a vocês, voltem para cima e leiam tudo que vale a pena – a sério!) .

Finalizo com uma foto do que eu me poderei vir a tornar.

Gil Bastos e o poder do Bigode!


Viva o bigode!

Thursday, 29 May 2008

As respostas a tantas perguntas e eu com tantas para perguntar.



Hoje fizeram-me várias perguntas, o meu desejo seria poder responde-las a todas pessoalmente, cara a cara e com palavras. Gosto das palavras escritas, impessoais mas tornadas tão pessoas mas desta vez, como de outras muitas vezes gostaria de usar as palavras mais pessoais possíveis, sem tempos para pensamentos, sem tempo para escolhas de letras, apenas deixar fluir o que me viesse à boca, quase se passar pela cabeça. Tal não é possível, pelo menos por agora. Como tal decido recorrer às palavras escritas para responder às tais perguntas feitas por uma tal pessoa.
Perguntaram-me se hoje, dia vinte e nove de Maio a uns dezassete dias da minha derradeira despedida, se a noite era de filosofias. A única resposta possível que eu poderia dar, seria que sim, que todas as noites são feitas de filosofia, os dias igual. Que a filosofia não é nada mais a própria realidade e a realidade são todos os minutos, que todos os minutos são de filosofias, por mais disparatadas que sejam, por mais profundas, por mais reflexões destas mesmas filosofias. Tudo o que é real, tudo o que é palpável é filosófico, tudo o que nos envolve é filosófico, as pessoas por consequente são elas mesmas de uma imensa filosofia. Basta que pensemos sobre isso, basta que pensemos na realidade para que esta se torne numa filosofia. E não existe dia que passe em que eu não deixe de pensar sobre isso.
Perguntaram-me hoje, pelas onze e meia da noite, que noite se faz, que adoro a noite por tudo aquilo que esconde mas mais por tudo aquilo que revela o que eu penso. Poderia filosofar mais, mas a resposta anterior responde igualmente a esta resposta. Penso na realidade nua e crua, transformada em filosóficas ideias quando pensada. Penso no ontem, no hoje e no amanhã, não chego a conclusões mas sim a objectivos. Filosofia diria eu.
Perguntaram-me hoje dia vinte e nove do mês de Maio que celebra os quarenta anos do Maio de 68, Maio de revoluções e mudanças revolucionárias, Mártir Luter King é assassinado, J. F. Kennedy é assassinado, a França passa pela revolução estudantil, o General Humberto Delgado, mais conhecido como general sem medo começa aquilo que foi a inspiração da nossa revolução de Abril que viria a acontecer passados seis anos e um mês deste Maio. Pouco tempo para que Salazar caia da cadeira e com ele o fim certo da ditadura que ditou os nossos destinos por tantos anos. Quarenta anos de história e tantas mudanças e perguntam-me o que penso. Por esses quarenta anos de história agradeço o poder pensar livremente, por isso mesmo penso em tudo o que me vem à cabeça, sem recusar um sequer pensamento, sem medo de pensar, e a pensar que não posso ter medo de agir, penso no trabalho que se vai fazendo, penso a diversão depois do trabalho que se aproxima, penso no que tenho que fazer para que tudo o que penso possa acontecer depois deste maldito trabalho. Porque resumir o que penso a uma só coisa se nunca penso em uma só coisa. Penso em tudo e mais alguma coisa, penso que se penso, logo existo e por isso mesmo não deixo de pensar.
Perguntaram-me hoje, quinta-feira, a última antes da segunda que vem, segunda essa com data marcada de primeiro encontro com exames, segunda essa de primeiro teste se estou de verdade consciente do que quero fazer e se vou ter tomates suficientes para o fazer, teste da vontade própria. Perguntaram-me então se fujo ao estudo, e a resposta neste momento é que sim, que escrevo isto ao invés de escrever as propriedades de um piezoeléctrico. Fujo agora que não fugi a tarde inteira, que hoje foi dia que rendeu, que hoje compensei o dia de ontem que não rendeu.
Hoje, neste fim de mês de Maio perguntara-me se me distraio simplesmente e que a minha resposta é que sim, que distraio-me em demasia, que basta uma pequena lembrança para logo a mente divagar por Venezas, reais ou little ones. Que a mente viaja logo por todos os destinos que queria voltar estar a repetir, que todos os meus sentidos, todos sem excepção, tacto, visão, olfacto, paladar e audição, se distraem logo ao mínimo pensamento para assim viajarem por recantos inauditos de que tanto sinto saudade, sodade em crioulo. Que só o facto de pensar na palavra crioulo, me faz pensar em certas raízes que levam logo a pensamentos ainda mais intensos, e os cheiros mais intensos, e o sabor do toque quase real que me faz desesperar por não ser real. Distraio-me à mais pequena coisa que se torna enorme e que fica petrificado com tamanha distracção.
Perguntaram-me à pouco se viajo simplesmente, para algum lugar ou algum tempo e todas estas palavras não são mais do que viagens no tempo para um certo lugar, que por vezes mistura tempos e lugares diferentes mas que não deixam de ser pequenas viagens de pensamento. Viajo até ao passado, longínquo e menos longínquo, viajo até aos lugares que me construíram e me constroem quando penso neles, viajo até aqueles lugares escondidos nas mulheres, viajo de tal maneira que quase consigo um orgasmo involuntário, viajo até aos lugares da Naia, de Mirões, de Mato D’arca, de Fajões e São João, Milheirós incluído que não lugares mas sítios que me faço viajar sem limite de tempo. Que o tempo não é limite, que o limite serve apenas como ponto de apoio, bengala das lembranças, que o tempo é um todo e um só, sem divisões mas sim bengalas. Sim, viajo muito, viajo quase até sentir o queria sentir neste momento, não no sentido de sentir de sentimento mas no sentido de sentir contacto, como adoro viajar.
Por fim perguntaram-se se saudade ou ansiedade e aqui que tudo descamba, aqui que a resposta é difícil, a tocar o impossível. Que saudade sempre, eu mesmo sou uma só saudade de tudo aquilo que sou, de tudo aquilo que me faz, saudade, claro e ainda bem que esta palavra para nós existe, muita saudade, não encontraria outras palavras para o dizer, por isso mesmo saudade, muita. Depois, como quem vem espicaçar, quem vem contrariar todas as minhas certezas e criar todas as minhas incertezas vem a ansiedade, ansiedade que será saudade depois de deixar esta pequena terra no meio da ilha da Rainha, Rainha chuva que nunca conheci outra. Ansiedade em deixar e acabar com uma saudade, ansiedade filha da puta esta que apaga uma saudade para logo a seguir criar outra, friamente e sem remorsos, que me diz assim mesmo e amargamente que a Saudade sou eu todo, que sem Saudade não sou ninguém senão um corpo sobrevivente e sem sentidos, que sem saudade nunca serei ninguém. Assim que a aceito e assim que não deixo de ser um corpo sobrevivente, mas com saudade para saber que sobrevivo.
Perguntaram-me isto tudo e eu sem poder responder a nada, perguntaram-me isto tudo e eu sem poder perguntar de volta, com estas e muitas outras perguntas, perguntaram-me isto tudo e eu a apenas querer uma palavra, perguntaram-me. E eu daqui pergunta de volta, enquanto espero pela tal palavra.
A vida é filha da puta, como eu Amo a puta da minha vida!

Wednesday, 28 May 2008

Ei ei pessoal..

Ei ei pessoal, um dia pra votar na votacao do seculo. O desempate e extremamente necessario, eu trocado por merda daria prejuizo ou nao devo mesmo fazer o bigode?
O meu futuro que esta em jogo!

(teclado ingles)

Tuesday, 27 May 2008

Knocking on heavens door

Knockin' on Heaven's Door
Guns N' Roses
Composição: Bob Dylan
Mama take this badge from me
I can't use it anymore
It's getting dark too dark to see
Feels like i'm knockin' on heaven's door

Knock-knock-knockin' on heaven's door
Knock-knock-knockin' on heaven's door
Knock-knock-knockin' on heaven's door
Knock-knock-knockin' on heaven's door

Mama put my guns in the ground
I can't shoot them anymore
That cold black cloud is comin' down
Feels like i'm knockin' on heaven's door

Knock-knock-knockin' on heaven's door
Knock-knock-knockin' on heaven's door
Knock-knock-knockin' on heaven's door
Knock-knock-knockin' on heaven's door

"you just better start sniffin' your own
Rank subjugation jack 'cause it's just
You against your tattered libido, the bank
And the mortician, forever man and it
Wouldn't be luck if you could get out of
Life alive"

Knock-knock-knockin' on heaven's door



A música de hoje é uma das minhas favoritas, com certeza conhecem e senão conhecem “Shame on you”.
A altura de exames ainda não começou oficialmente, mas já acabaram as aulas, por isso automaticamente começou a época de exames sem começar. Por isso mesmo, preparem-se para o constante bombeamento de crónicas (se isso posso sequer chamar) desabafos e afins. Em tempo de exames as pausas são feitas com os livros à frente e a cabeça nos confins do universo. Logo as ideias vão-se acumulando até transbordar no fim do dia, ao som de qualquer música que consiga tira-los cá para fora e acreditem que isso não é nada fácil mesmo. Eu próprio sou um transbordar de coisas, transbordo cheiros quando o pouco que faço se transforma em nada, tudo cheira em mim. Adoro os cheiros, todos eles, sendo eles naturais. Os artificiais gosto sim. De alguns, que outros deixam-me náuseas de vomito, um enjoo que não matinal mas sim encrostado em tudo. Os naturais, quão belos se tornam quanto mais intensos ficam. Por vezes o banho que tanto aprecio é doloroso, ao retirar-me os cheiros, gosto do meu cheiro e pronto.
Transbordo sentimentos, contrários, gémeos, irmãos e amigos tornados em inimigos quando se sentem mais em profundo. Recuso a ideia do inconsciente já que eu próprio mesmo sou consciente de tudo. Da merda que faço, da merda que queria e gostava de fazer, sou consciente das merdas que devia fazer. Sou consciente das merdas que desperdiço, sou consciente de tudo isso e mais alguma coisa. Sou consciente naquilo que não queria ser em que eu serei eu e outra será outra e pronto, é isso. A esperança, essa conscientemente quero deixá-la de fora para não se tornar em desespero. O que interessa mais senão eu próprio e os meus? O que é a vida senão um grupo de pessoas com vícios e prazeres? As responsabilidades, conscientemente classifico-as como principais a seguir aos vícios e prazeres, pois responsabilidades são as causadoras dos vícios e prazeres. Não todas e por isso mesmo quero abdicar delas por um determinado período de tempo para que então os vícios e prazeres deixem de se tornar num capricho meu para se tornar no meu guia.
Quero bater e bater nas portas do céu, quando ainda estou vivo que depois elas não existem. Só agora mesmo poderei fazê-lo.
Considero-me um pensador, não o sei descrever, sei que sou um pensador realista, sou um pensador optimista, sou um pensador insatisfeito no que os pensamentos guias das minhas passadas me reservam. Considero-me uma pessoa cheia de sorte, descobri muitas das coisas boas da vida. Descobri as principais, faltam-me só a mim mesmo descobrir. Depois talvez possa descobrir e a última coisa do conjunto será aquela que desejo.
Sou um pensador sem nexo nem sentido, sou um pensador só por mim compreendido e seguido, sou um pensador a pensar nos destinos da humanidade. Eu sou a humanidade, pelo menos a minha. Sou um pensador que pensa. Não sou poeta, não sou escritor, não sou músico nem artista, não tenho arte nem engenho para criar alguma coisa agradável à mente senão a minha. Sou um incompreensível no meio d’outrens que me compreendem mas não me sabem. Sou um pensador enamorado demasiado pela vida para deixa-la passar por mim.

Os meus pais no meu livro de finalista do secundário escreveram uma frase:

“Ao Gil, que ele passe pela vida e que não deixe a vida passar por ele”

Foi a frase mais bonita que alguma vez li. Se um dia tiver filhos, vou escrever esta frase nos seus livros de finalistas de secundário.
Que outra coisa mais bonita poderiam eles ter dito? Sou um pensador que nunca mais deixou de pensar na frase. Marca, carimba, chumba a ferro que não ferro mas chumbo e fogo tudo. Tu és o que fazes, tu és o que dizes, tu és o que pensas, tu és o que percorres. Todos somos aquilo que nós próprios pensamos de nós. Se nos pensamos feios, somos feios. Não para os outros que para os outros podes ser tudo menos feio, mas para ti que és o único que tem o direito de saber o que tu próprio és. Tu dizes o que és, mais ninguém. Depois vêm as pessoas da tua vida, que essas sim podem contigo construir aquilo que és. Que elas isso fazem. Que és a tua identidade, mas nunca te esqueças que essa tua identidade não foi construída por ti, é tua mas não veio de ti mas sim dos outros.
Eu sou lindo, eu sou bonito, eu sou um merdas mas não deixo de ser eu, não deixo de gostar de mim.
Eu sou um pensador que pensa que nunca vai esquecer a sua identidade, sou um pensador que acima de tudo não vai esquecer quem escreveu a sua identidade.
Sou um pensador com medo, tenho medo de perder um pouco da minha identidade quando a alargar e procurar que mais me construam um pouco a minha. Egoísta seria eu senão deixasse que isso acontece-se, que não só a minha identidade está na mesa verde do jogo. Que eu terei que continuar a construir a minha. Que outros terão que construir as suas, que eu terei e irei deixar que isso aconteça. Que tenho medo que seja o fim de uma parte da minha identidade.
Sou um pensador com medo, tenho medo da árvore que impede por determinado período de tempo a continuação da construção de uma parte da minha identidade. Depois disso, depois disso não sei. Por tudo isso:

- Sou um pensador com medo de a minha construção seja dolorosa.

Monday, 26 May 2008

Into The Wild

A viagem que sonho
Aquela em que desespero por não chegar
Que o tempo parece parar
Sem retorno do que passei
Sem futuro do que quero ver
A ida que anseio, sem ver
Sem vir, sem sequer se fazer ansiar
Um sonho que quero realizar.

A caminhada por um objectivo
De uma vida finalmente alcançada.
Esta mais do que todas, a real
As minhas verdadeiras lentes
As que me fazem ver
A mente, escondida por detrás
De realidades escondidas por trás de outras
Mentirosas.

Um Sul sonhado, desejado
E por alcançar
E ganho noção do que é A Viagem
Ganho noção das palavras
Dos desejos
Das certezas por vir
Que vou deixar vir, sem recuar
Sem medos ou extravagâncias
Simples e simplesmente deixar vir
Para chegado o momento
Ir.

A meta está definida
Num mundo para além do meu, de azuis
O prazo determinado
Num tempo que não controlo mas que vou amarrar
A rota traçada
Num caminho desconhecido
A companhia encontrada
Na minha pessoa
Falta o momento chegar
Que ele não tarde
Que assim, eu pronto que estou
Irei

Desculpem-me todos os outros que são vós, que não vos deixo para trás, que serão a minha companhia, mas o medo não existe mais, que se existir ele que venha pois eu e ele seremos dois e um só em que no fim de contas serei eu mesmo, fiel a mim mesmo e ao meu passado que me constrói pedra sobre pedra. Serei eu vestido de outro por uns tempos mas o regresso está garantido de outra pessoa que não eu a vestir-me a mim mesmo. Será um culminar de tudo o que faz sentido na minha existência. Que será uma fuga das lágrimas que não quero derramar se cá ficar. Será uma fuga da dura realidade que é isto tudo. Perdoem-me se o egoísmo é maior do que eu mesmo e eu mesmo não o queira controlar. Que quero ser muito egoísta desta vez, para que finalmente alguma coisa faça sentido que tudo sempre fez demasiado sentido. Hora da irracionalidade total. Desculpem-me mas a hora chega e eu não a quero perder. Eu traço o meu destino, mais ninguém se ousou a fazê-lo que eu mesmo não o deixei.


Demasiadas coisas me fazem sentir assim, mas só de uma fujo. Fujo da felicidade que sempre tive e que não quero pensar sequer em perder. Por isso longe quero estar quando isso acontecer.
Acaba-se uma fase da minha vida. A nostalgia é inevitável, a tristeza impossível de combater. Um ano, o meu primeiro longe de tudo aquilo que sou e a certeza de o ano ter sido sem dúvida uma mais valia para mim próprio. Uma perda, muitos ganhos, as pessoas, as cores, os sabores, os cheiros e as vistas que ganhei. As conversas no meio de fumos de nicotina, regadas com o néctar da vida. Distorcidas em sentidos e enroladas nas palavras que jorravam como mijo de intervalos. Estranha comparação que só tem sentido se for pensada em quantidades. Vou aprendendo mais com os outros que comigo, que eu sozinho não aprendo, apenas sobrevivo. Os outros ensinam-me, vão-me ensinando. E estas palavras que são as primeiras de uma despedida misturam-se com a felicidade de uma partida. A certeza deixou de ser certeza, as certezas são coisas que não existem. Existem decisões, existem sonhos, existem actos depois dos sonhos. As certezas são as maiores mentiras que alguma vez possam ter sido inventadas. Sou eu o Gil, vou ser eu o Gil, vou ser o Supertramp. Quero ser o Supertramp, quero fugir das coisas que não me fazem sentir bem. Pena minha, castigo meu que tenha que fazer isso ao fugir de todas aquelas que me fazem sentir melhor. Pena que tenha de fugir de tudo o que sou para ser uma pessoa que não existe e que vai ter uma curta existência. Pena que para construir-me a mim mesmo tenha que descambar a vida durante um certo tempo. Pena que tenha de deixar para trás tudo o que mais adoro. Tudo isto para um bem comum – O Regresso, que esse será cheio de vida e conhecimento. Que o valor das pequenas coisas que sei agora um pouco ganhar-lhe o gosto, sei saber as coisas realmente importantes, sei saber um pouco do mistério. Que não todo senão não precisaria de partir novamente para um mundo onde eu não existo. O regresso será em breve, serão as férias para a verdadeira acção mais importante de toda uma vida – A minha construção, o choque de ser não eu mas outro que irá.
Isto é uma promessa, por mais tempo que leve a cumprir. Tempo esse que espero breve.
Agora, resta-me gozar os últimos tempos do primeiro ano do caminho. Já comecei a aprender o significado das coisas, resta-me acabar a aprendizagem das coisas para depois então poder viver com a certeza de saber o que são as coisas importantes da vida. Serei sozinho nisso que o futuro parece não me reservar companhia para partilhar este conhecimento. Será então a minha luta, partilhar o meu conhecimento das coisas. Que por agora é vago, sem sentido ainda, palavras que ainda não são frases. Depois sim, serei um pastor no meio de ovelhas, a ordená-las. Um mago a fazer magia, uma Profeta sem profecias mas certezas e baseado no passado e não no futuro.
Que mais bonito futuro se pode sonhar?
Vou dormir para parar de sonhar. Vou acordar na realidade de um objectivo – Cumprir o sonho.
Antes dele, ainda há trabalho a fazer.

Sunday, 18 May 2008

Barbecue on Sunday in the Sun!

As datas deste blog andam um pouco trocadas, ou será que devo dizer que as minhas datas andam trocadas? Bem, para o caso não interessa. Este barbecue foi antes do aniversário da Perrine mas aqui está ele depois.
O último domingo foi domingo de futebol antes de tudo. Tardada de Manchester United com o Man. United a sagrar-se campeão para alegria dos muitos adeptos ingleses que se encontravam no Bar One, e para minha alegria pois claro. Com a fetsa a fazer-se na Associação de estudantes o Michael precisava de ir ao IC escrever umas coisas. Eu, como domingo que era não queria ir para o IC. Depois de umas mensagens descobri que unscertos franceses iam fazer um barbecue. Logo, comprar umas sandes, meia duzia de cerveja, arranjar uma bola de futebol e toca a ir para um jardim ali perto, mesmo no centro da universidade. O que se seguiu foi uma grande tardada de festa, bola, cerveja e paleio, com direito a subidas de árvores, a relembrar os meus tempos de criança na Serra da Naia. Era só para tirar um disco que acabei por não conseguir tirar. Acho que estava demasiado cambaleante para arriscar demasiado. Pelo menos foi o que os tais franceses disseram.
Ficam algumas fotos, poucas que elas não foram muitas só para dar um cheirinho.
E claro está, como último apontamente, o facto de eu estar de calções, em Inglaterra e pela primeira vezeste ano. O tempo bom já passou mas deu pra um bom cheirinho de Verão.
Eis uma pequena troca de dinheiros, de alguns pagamentos.
Eis o povo todo a olhar pra o tolo em cima da árvore.
Eis o tolo em cima da árvore.
-Sou da Naia pá, ou antes, - Im from Naia, Cesar, do u know who the fuck am i?
Relaxados
E paleio
E assim foi um domingo bem passado e muito tranquilo.

Saturday, 17 May 2008

Aniversário - Perrine

Olá, desta vim para não contar histórias e afins, não vim para falar de babuseiras que não chegam a tocar o interesse de ninguém. Vim apenas para descrever o aniversário da Perrine, tem nome de cão mas não é cão, quanto mais poderia ser cadela, mas também não é. É apenas a Perrine, uma cara francesa que não em eramus aqui se encontra mas sim a fazer mestrado. Fez, anos, quantos não me perguntem que eu não sei. Sei apenas que foi na passada quarta feira mas festejado na passada quinta - feira.
O festejo do dito cujo, foi o melhor que podia ser - Um jantar, bem à moda portuguesa, mas um bocado diferente. Fez-se o que se pode. O restaurante escolhido foi um tal de um italiano qualquer. O motivo para esta escolha foi por este ser um restaurante - Bring your own wine! - Claro que em Portugal este tipo de restaurantes não têm motivo para existirem já que por 8 a 10 euros se come e bebe à descrição. Não em Inglaterra, o que quer dizer que é grande restaurante. Logo, nós, armados com duas garrafas de vinho cada um lá fomos nós para o restaurante. O que se passou a seguir foi uma enorme bebedeira de todos. Com o jantar a durar até à exaustão, ou antes, até à expulsão!
Grande jantar mesmo, com a improvisação de músicas para se beber, sim daquelas estúpidas que servem como desculpa mandar uns penaltis. Claro está que eu tinha que traduzir uma tuga pra inglês. O resultado foi quase desastroso não fosse o ritmo até encaixar. Quem encaixou a música foi o povo que passouo resto da noite a cantar isto. Passo a citar a minha fantástica tradução.

And if Pascal want to be our friend
He has to drink this glass until the end, until the end.
And go up
And go down
And stop
And drink all, drink all, drink all until the end.

Tipica tradução à tuga.
Claro está que quem não mamasse aquilo tudo de penalti era logo confrontado com outra fantastica tradução.
Your dick is not horny, your dick is not horny.
Mostrei-me como grande mestre em traduções eu sei, assim como a cantar a música e atropelar letras e palavras. Deu que rir.
O jantar acaboue fomos todos tentar num barzito ali ao lado. Entrada esta que nos foi barrada devido a certos individuos demasiados embriagados. Não vou citar nomes.
De repapar que acabamos a noite num parque ali ao lado a fazer figuras estúpidas, a cantar muitas músicas, inclusive uma imitação da banda sonora do musical The Lion King.
Foi uma noite engraçada e muito mas mesmo muito divertida.
Algumas fotos só pra dar um cheirinho.
Por falar em cheirinho, tenho que referir que o jantar, uma bela de uma lasanha, foi finalizado com um café que até era dos bons, não fosse este um restaurante italiano e claro está, bem à moda portuguesa, um bom digestivo, no meu caso um Porto que não era de muita qualidade mas passava bem para o momento.

A aniversariante com os presentes - Flores!

O Bastian a fazer figira de urso!
Eu como tal, no fim da noite, sentadinho a fumar um cigarrinho!
Já cantavam todos!
E brindavam!
- É pá, olha que o meu já acabou, deixa lá ver nas garrafas dos outros.
Fixe.
Com muito cenário sempre que é hora de servir.
É lá!!

Olha que bonitos que somos todos a fazer caretas!
O umbigo do Pascal e uma série de dedos.
Pausa pra fumo.
Era com toda a garra a cantar. (reparem no sentimento latente nos meus olhos fechados)


Que três.
Bastian e Perrine
Já se andava por cima das mesas.
Ai que ela já andava jeitosa.




Aniversariante e respectivo namorado, Pascal, que se tornou numa pessoa diferente.
Só povo
Mais povo
Michael no seu normal estilo.
Era mais vinho que lasanha.


Se calhar é melhor verem as fotos no sentido de baixo para cima que isto ficou um bocado trocado. Não interessa, o que é preciso é alegria, muita alegria, regada pois claro.

Tuesday, 13 May 2008

Coisas Importantes!

Algumas coisas que constroem a minha vida em Inglaterra, não muito importantes, não menos importantes, apenas algumas coisas aleatórias e sem qualquer tipo de interesse. Apenasquis partilhar isto convosco.

Uma das vistas do quarto andar do IC Center



Umsinal de trânsito, e em inglês!!!!



West Street!





Já levei um soco por causa deste gorro azul.












Como praticar posições sexuais no fogão (desligado) da cozinha.



Parte 1 - Com amigos.











A paragem de autocarros e minha casa,







Os ingleses são desconfiados.







O padrão daminha mochila.

p.s. Sei que esperam desesperadamente da finalização da história El Matador, mas não tenho tido tempo nem paciência para isso, as minhas desculpas. Quanto à história, El Maricon, não a coloquei aqui porque ainda não tenho todas as informações de que preciso. Brevemente as colocarei.

Os meus sinceros cumprimentos.

A direcção inexistente deste sitio na internet disfarçado de blog e marcado pela estupidez - a minha vida.

Friday, 9 May 2008

25th of april (outra vez, desculpem mas tenho que dizer uma coisa)

Andei a ler umas merdas pela net (digo merdas porque noventa por cento das coisas lidas na net são merdas) e fico revoltado. Andei a ler sobre o 25 de Abril que quando este se passou este ano, não estava por cá mas sim numas belas férias por Londres com a minha mãe e a minha irmã. Qualquer desculpa é desculpa para ir a Londres, até e vejam lá bem, a irmã e a mãe, sem desfazer claro que foram, são e serão sempre excelente companhia.
Adiante, andei a ler e toda a gente descreve o 25 de Abril como um momento em que estavam em casa, e uma certa magia aconteceu, e o povo andava nas ruas e ouviam-se coisas e tinha-se medo de falar.
Gosto especialmente da história que a minha mãe me conta, o 25 de Abril dela.
Chegou ela a São João da Madeira, à escola que era liceu, agora só a número dois de São João da Madeira e não havia escola, gritava-se liberdade e todos estavam eufóricos. A juventude derrubou a rede que separava rapazes de raparigas e todos juntos jogaram ao mata. Depois a minha mãe e respectivos amigos foram todos juntos tomar café à praça de São João (sim onde nós já nos embebedamos todos).
Foi embora, chegou a casa e gritou liberdade. Levou dois estalos da minha avó e foi para o quarto.

A história é linda, retrata inteiramente o 25 de Abril, a Liberdade com o medo desta ou com o medo desta não ser verdade. Atenção, a minha avó não por esta ser Salazarista mas porque tinha medo que algum estivesse por perto.

Thursday, 8 May 2008

O homem rude do campo - "El Matador"


Gilinho Bastos productions

Presents


O Homem Rude do Campo
El Matador




Era uma vez, uma tarde de um sábado, normal sábado com a excepção de um individuo a que a casa não estava habituada. Um viking diriam alguns, um louro de olhos azuis diriam outros. Não, apenas uma visita Erasmus oriunda de terras Escandinavas. O Michael, estudante de ciências politicas, futuro politico de alguma politica. Deslocou-se a Portugal por alturas das férias da Páscoa para uma semana lá passar.
Nesse sábado quis o destino ditar que o acordar seria debaixo de aspiradores, berros exaltados, cantorias e aparelhagens em alturas a níveis de poluição sonora.
O acordar foi cedo, para nós demasiado cedo, a noite tinha sido longa e logo por consequência a manhã fez-se mal disposta e de ressaca.
Acordar e levantar, lavar a cara mas não o corpo que a tarefa que se iria seguir era suja. O pequeno - almoço foi tomado calmamente em pequenas conversas descontraídas e ainda meia ensonada.
Chegou então o derradeiro momento - A Tarefa. Perguntam-se vocês que tarefa será esta tão badalada. A Tarefa seria a de sem sentimentos, sem remorsos, sem qualquer tipo de compaixão, matar um galinha. Esta tarefa parece-vos com certeza macabra, se forem da associação dos amigos dos animais serei provavelmente processado, mas a verdade é que o objectivo desta tarefa era grandioso, um grande feito e que nos iria salvar a todos da macabra fome, o objectivo da tarefa seria o de fazer um grandioso e saboroso Arroz de Cabidela, pelas mãos da cozinheira Isabel Bastos e o Chefe de cozinha Mário Bastos (quase que me vêem aos olhos as lágrimas ao pensar neste arroz - saudades). Por isso, que motivo mais nobre poderia levar a esta chacina senão este mesmo de um espantoso arroz de cabidela.
A chacina foi feita por volta das dez da manhã, o Michael exerceu as funções de câmara man, a minha mão de assistente ao fazer a recolha do sangue da dita, esse mesmo sangue, encarnado e tão vivo que iria dar aquele fantástico sabor ao arroz. Eu, exerci o papel de carniceiro, sem piedade sobre este pequeno animal indefeso. Recolhi a dita, brutalmente segurei-lhe firme pelas assas, mostrando que eu Humano estou no topo da cadeia alimentar, com a galinha (que era galo, que um bom arroz vem do galo, e grande) presa pela mão, firme e rude que sou do campo, coloco-lhe a cabeça pelo cone de metal frio e sem sentimentos, preso ao castanheiro que depois de milhares de chacinas cresceu abruptamente. Já com a cabeça à vista no topo inferior do cone, o corpo dentro do cone, não totalmente que o bicho era grande, as patas senão seguradas firmemente podiam magoar, o galo cantava, eu perguntava-lhe as suas últimas palavras, ele disse, có có córó có có, não percebi, devia ser o pânico do bicho. A minha mãe e minha auxiliar, com o pequeno alguidar contendo um pouco de vinagre no fundo para que o sangue não coagule, estava pronta. Pergunto-lhe se está pronta e dou-lhe as patas do bicho para a mão, digo-lhe que segure firme e ela tenta. Olho para o bicho, com a faca na mão e sem piedade nenhuma corto-lhe a cabeça fora, decapito o bicho, a faca a escorrer sangue na mão direita e a cabeça do bicho na mão esquerda, eis que o homem cumpre o seu desígnio e mata para comer, que mais bonito pode haver? Mas então, eis que o bicho ainda consciente, começa num espernear louco, a minha mãe que tinha tudo controlado deixa de ter e o bicho salta fora do cone. Não corre porque logo lhe meto a mão e logo o volto a colocar no cone onde segurando-o firmemente pelas patas e pelo pescoço, deixo escorrer o sangue para o alguidar com vinagre, até parar. Está acabada a matança.
Está acabada a matança mas não o trabalho, eis que o verdadeiro trabalho se avizinha.
Ficam as fotos da Matança:
não me responsabilizo por algum tipo de susceptibilidade que estas imagens possam oferecer


A Caça



O Transporte


A preparação


A Matança


Primeiro, colocar o bicho na panela com água a ferver, colocada a ferver antes da matança. Depois de lá mergulhar, retirar as penas, todas, uma por uma até o bicho ficar completamente depenado. Chega a altura de abrir o dito, retirar tudo o que não pode ser utilizado para comer. As moelas que no prato se apresentam tão bonitas, aparecem cheias de merda e a cheirar mal. As tripas saem, sai tudo o que não é preciso, depois é tempo de talhar o bicho, corta-lo aos pedaços, grandes e pequenos.
Depois é cozinhá-lo que isso seria preciso meia hora a descrever.
Concluido o processo de cozinho do bicho, tempo de nos sentarmos À mesa, todos em comunhão uns com os outros e comer o bicho, devidamente e deliciosamente cozinhado, convergendo num excelente - Arroz de Cabidela! Quem não gosta, não sabem o que é comer, quem gosta sabe do que falo.
Lugar do almoço com o Chef - Mário Bastos ao fundo.


O almoço até foi especial, pois além da familia do costume e do convidado sueca ainda apareceram para almoçar o Calhauzito, o Dani e o Luis, que embora já tenha almoçado ainda deu umas trincas. O filho do Ti Bi, apareceu para a sobremesa que é maricas e não gosta do grande arroz.

Almoço à maneira, regado com um belo de um vinho verde do qual não me recordo o nome, se bem que era mesmo delicioso.

Um almoço à moda antiga, acabando no Caniço com um bom café, um bom licor beirão, uns belos de uns cigarros e claro está uma tarde ao Sol de Minis já que o Sol se fazia aparecer em abundância.

Grande almoço este.


Agora diam-me lá se ser um Homem rude do campo não vale a pena.

O sueco disse que sim!

Estreias!

Brevemente, aqui, na pseudo-estupidez do costume, nao perca o contador de historias (a maior parte delas exageradas, auto proclamadas e sempre tendenciosas) Gilinho trara ate a vossas casas duas fantas(magoricas)ticas historias de acontecimentos reais e nada inventados.
Um historia com acontecimentos de horror, assassinato, sangue, vinho, arroz de cabidela, mais vinho, licor beira, mais vinho, amendoa amarga, vinho de garrafao, vinho do porto, mini, mini, mini, mini ... mini, mini, mini ... mini, mini, mini ... vinho do porto, mini.
E outra historia de musica, danca, improviso, amizade, cerveja, mais cerveja, whisky, cerveja, rum, coca cola, mais cerveja, whisky, rum, rum, rum, whisky, cha e cafe.











Gilinho Bastos


Um Homem/rapazolas de duas faces!

O Homem Rude do Campo
"El Matador"

Um rapazolas sentimental

"El Maricon"



Nao perca brevemente, aqui, neste blog ja considerado como um blog "muito fraquinho" um blog "tendencioso", um blog "que nao presta" e um blog "etc". Acusacoes das quais me coloco a parte.

Espero que tenham reparado que a falta de acentucao e devido a estar num computador ingles.


Pausas des estudo dao nisto.

Wednesday, 7 May 2008

Eu hoje acordei assim...

#Fodido, mesmo fodido da vida. Tem doi doi na cabeca, tem doi doi na barriga, tem doi doi na garganta, so falta ter doi doi na pila. Sinto-me mal, sera que sofro de alguma doenca degenerativa? Ou pior, sera que foi por me ter portado lindamente (mal) na ultima semana? O que sera?

Sera do guarana?

dassssssss

Tuesday, 6 May 2008

The F*****G Amazing Return!!!!!

Pois é maeus caros, trago-vosa triste noticia que não fui ao enterro de Aveiro nem vou a mais nenhuma queima. As causas são várias, umas tristes, outras muito tristes, outras de loucura que vai trazer uma espantosa, fantástica, fenomenal (etc) alegria e outras de muita alegria. Vou só falar da última causa. Muita alegria, aposto que já começaram com suposições.
- O Gil comprou outras daquelas calças fantásticasmas em preto!
- O Gil finalmente cortou a barba mas deixou BIGode!
- O Gil comprou uns sapatos em bico a combinar com as calças!
- O Gil apercebeu-se que cada vez está mais bonito, sexy e atraente!
- O Gil acabou o projecto quase sem o começar!
- O Gil etc etc etc!
Bem, embora a primeira esteja errada não está longe em tempos temporários. A segunda idem. A terceira idem. A quarta já tinha acontecido várias vezes por isso estou acostumado a isso. A quarta muito infelizmente não é verdade. A quinta não faço a minima ideia do que mais pensaram voçes. Se ainda não leram o texto do post e já sabem a razão da minha ultima alegria claro.
Por isso para os desatentos, os sonecas, os distraidos, os asnos, os idiotas, e para os outros tipos de nomes prejudicativos.
Xarããããããããããããã
Sim, algum do povo do primeiro semestre resolveu fazer uma visita a Sheffield e recordar os grandiosos velhos tempos do que é ser um Erasmus (por isso que não tenho fotos de dia).

A visita começou na quarta e acabou hoje, que foi o dia em que o último erasmus do primeiro semestre nos deixou.
Como tal o programa foi o seguinte:
Wednesday - Corporation (um clube em que às quartas - feiras dedica-se ao Rock & Roll, com bandas ao vivo, sapatilhas a entrarem brancas e a sairem de uma côr não identificável, camisas (inclusive a minha) a entrar branca e a sair com manchas de côr não identificável (as quais a máquina de lavar removeu pefeitamente for de record), quase toda a gente de gravata (o que não tem a haver com Rock mas que dá entrada gratuita (eu como Gilinho que sou esqueci-me da minha - causa justificável de não ter a certeza se iriamos para aqui, o que nos leva a causa de termos ido para aqui

- We must go to Corporation, otherwise Tobi will cry like a baby!

fizemos o teste)
musica nas alturas e bebidas baratas.
Thursday - Plug (causa igual a bebidas extremamente baratas, o que se identifica como uma poucas coisas positivas. A outra não me recordo, uma vez que não me recordo da noite, apenas da primeira bebida)
Friday - Beer festival a partir do meio dia e Embrace durante a noite (de pormenorizar que o programa referente aos anteriores dias foi exclusivamente nocturno, sim, tive aulas e algum problema?!?!?!) O festival da cerveja, do melhor e recompendável sem dúvida, mas já acabou que durou o fim de semana inclusive segunda - feira que foi feriado aqui. A noite, no melhor Club de Sheffield tendo em conta a minha opinião que é a única que conta, para mim claro.
Saturday - Beer Festival a partir do meio dia e PopTartes durante a noite. Festival da cerveja por razões já mensionadas e a noite porque era o sitio mais perto (e mais barato - se acham que fazer contas ao dinheiro em Portugal é duro, recomendo um curso em Inglaterra, não Londres senão são reprovados na certa).
Sunday - Beer Festival a partir do meio dia e Beer Festival até acabar Beer Festival. Que à noite niguém quis sair, provavelmente porque quase todos voltaram a deixar Sheffield nesse dia para nossa grande tristeza e porque os poucos que ficaram não sairam, eu não sai por razões extritamente complexas, como por exemplo Out of Money.
Monday - Beer Festival com direito a usar t-shirt à sobra a partir do meio dia e eu também fico por ai por razões extremamente complexas, os restantes ainda se aventuraram pelo Fuzz Club.

Tuesday and last day - Tarde de conversa com companhia de louras geladas e grandes (precisamente 502 ml) e despedida aos últimos resistentes. A noite, olhem estou aqui feito parvo na escrever.

Depois do programa, nada mais decrevo por algumas razões, tendo como exemplo uma que é a falta de memória por estar sobre o efeito de demasiado alcool.

Ficam as fotos...

e comentários estúpidos!



- Hey people, we are back!!! (diálogo foto esquerda)
- Hey Gil you are drunk! (comentário foto direita (não que isso seja motivo de orgulho, crianças não bebam! principalmente se começarem aos 21 anos senao vão ficar estúpidos e burros como os Am"a"ricanos!)




Festa privada em casa de alguém, com o amor a estar de volta.
Na primeira foto a raparia faz vela, na segunda é a vez do rapaz da esquerda fazer vela.
Menk, Michael e Perrine (esquerda)
Michael, Perrine e Pascal (direita)
e sempre da esquerda para direita que não sou árabe ou Judeu.


Uma história de Amor Erasmus




A três!

O Menk, o maior protagonistas como seria de esperar feliz!!




E os seus companheiros igualmente a partilharem a mesma pessoa sem problemas!

A cama existem rumores.

É o Amor Erasmus!

Mas o que interessa é festa!!!!
(e tentar partir a boca a três ou quatro ingleses com o dobro do tamanho)
Sem resultados à vista não se preocupem.
E sem resultados psicológicos que a pessoa em questão retraiu as suas memórias ruins, por efeito do trauma (ou demais quimicos).

PARTY HARD - ALWAYS!

E fotos estúpidas.


E outras ainda mais estúpidas.
Reparem que queria mostrar explicitamente que tinha escovado os dentes naquele dia.

Queria mesmo mostrar isso.

E os meus dotes de dança pois claro.

E foi a loucura total!

(aquilo que vêm na minha mão é o pano que um Barman me deu para limpar a sujidade que tinha nas calças.

(a sério!!!! Quem raio pensou que era a minha T-shirt, a minha é preta e com grande cenário)



Hey my friend!

(Acho que não se lembravam que na noite anterior tinham dito Hey my friend, o que veio a acontecer nas noites a seguir. Conclusão - Foi um Olá constante e não chegou a existir despedida)



Sua maluca, sujeita a cair dali abaixo e aleijar-se!

(reparem como utilizei o termo aleijar-se)



Concluindo, foi o grande regresso destes amigos que nos deixam novamente.

Acho que têm prazer em fazer isso, Eh lá, tás contente, olha lá pumba, tás triste. Recuperas, tás contente e olha lá pumba, mais alegria só pra depois dar mais tristeza. Fiquei sem perceber se sou eu o sadomasoquista ou eles os manobradores da situação psicológica de nós que cá estamos (e financeira igualmente).

O próximo post virá em breve quando um video muy importante chegar ao meu computador, será um post ainda mais arejado como este, será um post com menos fotos, mais animação, menos palavras, mais cantorias e será um Post aos Los Fabulosos!

A Dupla de Gilinho na voz e Stefano na guitarra acustica está para breve e a vingança será terrivel!!!! HAAHAHAHAHAHAHAAH, cof cof cof cof, desculpem-me, engasguei-me.