Andei a ler umas merdas pela net (digo merdas porque noventa por cento das coisas lidas na net são merdas) e fico revoltado. Andei a ler sobre o 25 de Abril que quando este se passou este ano, não estava por cá mas sim numas belas férias por Londres com a minha mãe e a minha irmã. Qualquer desculpa é desculpa para ir a Londres, até e vejam lá bem, a irmã e a mãe, sem desfazer claro que foram, são e serão sempre excelente companhia.
Adiante, andei a ler e toda a gente descreve o 25 de Abril como um momento em que estavam em casa, e uma certa magia aconteceu, e o povo andava nas ruas e ouviam-se coisas e tinha-se medo de falar.
Gosto especialmente da história que a minha mãe me conta, o 25 de Abril dela.
Chegou ela a São João da Madeira, à escola que era liceu, agora só a número dois de São João da Madeira e não havia escola, gritava-se liberdade e todos estavam eufóricos. A juventude derrubou a rede que separava rapazes de raparigas e todos juntos jogaram ao mata. Depois a minha mãe e respectivos amigos foram todos juntos tomar café à praça de São João (sim onde nós já nos embebedamos todos).
Foi embora, chegou a casa e gritou liberdade. Levou dois estalos da minha avó e foi para o quarto.
A história é linda, retrata inteiramente o 25 de Abril, a Liberdade com o medo desta ou com o medo desta não ser verdade. Atenção, a minha avó não por esta ser Salazarista mas porque tinha medo que algum estivesse por perto.
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