Saturday, 31 May 2008

A noite que se faz dia.

Os minutos aproximam-se das cinco da matina, o estudo por hoje está feito, faz-se tarde e os olhos cansam, forçar é exagerar e amanhã quero que a hora de acordar não se faça tarde. Ao som do Fado, meu e de todos nós que o Fado somos nós, cantado por Camané, com umas músicas mais ligadas a mim e outras menos fumo o último cigarro antes de me deitar. A verdade é que existo tanto que queria dizer, mas não aqui e não para todos mas desculpem-me mas algumas coisas só a uma ou outra pessoa gostava de dizer, o medo, a incerteza, a esperança são tudo sentimentos que me vão trespassando a alma e o pensar. Medo de quê? Sei-o bem sem o saber ao certo. Será que dói? Dizem que sim, assusto-me por demasiadas pessoas o dizerem que dói como mais nada na vida.
Vou dormir que quase já deliro, vou dormir para parar de sonhar, vou dormir para que pesadelos sejam apenas imaginários e não tão reais como os sinto. Vou dormir que se faz tarde.

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