Que o amor é complicado, ninguém questiona. Mas o povo boro, da Índia, tem vocabulário aparentemente bem mais atento às "nuances" desse sentimento do que muitas línguas. Para eles, "onsay" significa «fingir amar»; "ongubsy", «amar de verdade» e onsia, «amar pela última vez». Essa busca pelo específico também pode ser observada entre os albaneses, cuja fixação por bigodes (sim, bigodes) ganha vocabulário preciso e diversificado: "madh" (bigode espesso), "holl" (fino), "rruar" (raspado), "glemb" (com pontas afiadas) e por aí vai. São mais de dez tipos, além de 27 termos dedicados a sobrancelhas. Da mesma forma, há na língua japonesa toda uma variedade de sensações sinestésicas de difícil tradução.
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